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07/03/2006
-
17h46
da Folha Online
Há 26 dias, a dona-de-casa Tânia Vicentini, 41, de Goioerê (PR), vive sem nenhuma notícia de sua filha. Tânia é mãe da estudante Carla Vicentini, 22, desaparecida nos Estados Unidos desde o dia 9 de fevereiro.
"É desesperador, só conseguia chorar. Agora estou tomando calmantes e me sinto anestesiada", afirma Tânia. Carla desapareceu na cidade de Newark, onde trabalhava e morava há cerca de 20 dias. Ela foi vista pela última vez em um bar, na companhia de um homem branco de cerca de 30.
A polícia de Newark afirma não ter mais nenhuma informação em relação ao desaparecimento da brasileira. Segundo Tânia, há três dias os investigadores da polícia americana não entram em contato com ela.
"Mesmo assim eu não perco as esperanças. Acredito que eles não me falam nada para não atrapalhar as investigações", diz a dona-de-casa. "Depois deste silêncio, vai vir uma boa notícia."
O Consulado do Brasil em Nova York, por meio do setor de assistência a brasileiros, acompanha as investigações junto à polícia. Segundo o consulado, o FBI (polícia federal dos EUA) também investiga o caso.
Desaparecimento
A brasileira Maria Eduarda Ribeiro, que dividia um apartamento com Carla e informou o desaparecimento à polícia, contou ao "Brazilian Voice" --jornal dedicado aos brasileiros residentes nos EUA --, no início de fevereiro, que a jovem havia bebido muito na noite em que desapareceu, acompanhada de um homem.
"Ela me avisou que ia sair com esse cara e que depois ela iria em casa. Que no máximo em dez minutos ela estaria em casa e abriria a porta para eu entrar", disse. "Tentei falar com o cara. Ele não falava uma palavra de português. Ela estava sem documentos, sem dinheiro, nada."
Nesta segunda-feira, o deputado federal Hermes Parcianello (PMDB) chegou a Nova York, onde pretende acompanhar as investigações do caso. As despesas de viagem foram pagas pelo próprio deputado, que é amigo da família.
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"É desesperador, só conseguia chorar. Agora estou tomando calmantes e me sinto anestesiada", afirma Tânia. Carla desapareceu na cidade de Newark, onde trabalhava e morava há cerca de 20 dias. Ela foi vista pela última vez em um bar, na companhia de um homem branco de cerca de 30.
A polícia de Newark afirma não ter mais nenhuma informação em relação ao desaparecimento da brasileira. Segundo Tânia, há três dias os investigadores da polícia americana não entram em contato com ela.
"Mesmo assim eu não perco as esperanças. Acredito que eles não me falam nada para não atrapalhar as investigações", diz a dona-de-casa. "Depois deste silêncio, vai vir uma boa notícia."
O Consulado do Brasil em Nova York, por meio do setor de assistência a brasileiros, acompanha as investigações junto à polícia. Segundo o consulado, o FBI (polícia federal dos EUA) também investiga o caso.
Desaparecimento
A brasileira Maria Eduarda Ribeiro, que dividia um apartamento com Carla e informou o desaparecimento à polícia, contou ao "Brazilian Voice" --jornal dedicado aos brasileiros residentes nos EUA --, no início de fevereiro, que a jovem havia bebido muito na noite em que desapareceu, acompanhada de um homem.
"Ela me avisou que ia sair com esse cara e que depois ela iria em casa. Que no máximo em dez minutos ela estaria em casa e abriria a porta para eu entrar", disse. "Tentei falar com o cara. Ele não falava uma palavra de português. Ela estava sem documentos, sem dinheiro, nada."
Nesta segunda-feira, o deputado federal Hermes Parcianello (PMDB) chegou a Nova York, onde pretende acompanhar as investigações do caso. As despesas de viagem foram pagas pelo próprio deputado, que é amigo da família.
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