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13/03/2006
-
22h41
da Folha Online
A libanesa Rana Abdel Rahim Koleilat, 39, presa no domingo (12) suspeita de envolvimento na morte do ex-primeiro-ministro do Líbano Rafik Hariri e de tentar subornar policiais, deverá ser transferida na terça-feira (14) para um CDP (Centro de Detenção Provisória) paulista.
Koleilat foi presa em um flat na avenida Luís Dumont Villares (zona norte de São Paulo), por meio de uma denúncia anônima.
De acordo com o delegado-titular da 7ª Delegacia Seccional, Nicanor Nogueira Branco, a libanesa deverá permanecer presa até que haja uma decisão dos governos brasileiro e libanês e do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre seu destino.
Golpes supostamente aplicados pela libanesa no sistema bancário de seu país de origem poderiam ter financiado o atentado que causou a morte de Hariri, ocorrida em fevereiro do ano passado, conforme informado à polícia brasileira pelo Consulado do Líbano em São Paulo.
"Uma comissão do Conselho de Segurança [da ONU] quer ouvi-la para saber se o dinheiro das fraudes ajudou a financiar o atentado", disse o delegado Murilo Fonseca Roque, da SIG (Setor de Investigações Gerais), da 7ª Delegacia Seccional.
Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública, Koleilat é acusada de falsificação de documentos, apropriação indébita de fundos, fraude e emissão de cheques sem fundos. Os golpes nos bancos libaneses teriam rendido US$ 4 milhões.
Suborno
O pedido enviado pela Interpol (polícia internacional) às autoridades do Brasil não previa a prisão da mulher, mas apenas sua localização.
"Ela acabou presa porque ofereceu dinheiro aos policiais que a encontraram", afirma o delegado Roque. Koleilat teria oferecido R$ 50 mil, depois aumentado a oferta para R$ 100 mil e finalmente US$ 200 mil. Pela tentativa de suborno, ela pode pegar até oito anos de prisão.
Passaporte
Koleilat apresentou um passaporte britânico falso à polícia. A foto era dela, mas os dados são de um homem.
O documento tinha vistos do Egito, República Tcheca, China e Turquia, além de quatro carimbos brasileiros, com datas de 7 de abril de 2005, 7 de maio de 2005 e 2 de outubro do ano passado.
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A libanesa Rana Abdel Rahim Koleilat, 39, presa no domingo (12) suspeita de envolvimento na morte do ex-primeiro-ministro do Líbano Rafik Hariri e de tentar subornar policiais, deverá ser transferida na terça-feira (14) para um CDP (Centro de Detenção Provisória) paulista.
Koleilat foi presa em um flat na avenida Luís Dumont Villares (zona norte de São Paulo), por meio de uma denúncia anônima.
De acordo com o delegado-titular da 7ª Delegacia Seccional, Nicanor Nogueira Branco, a libanesa deverá permanecer presa até que haja uma decisão dos governos brasileiro e libanês e do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre seu destino.
Golpes supostamente aplicados pela libanesa no sistema bancário de seu país de origem poderiam ter financiado o atentado que causou a morte de Hariri, ocorrida em fevereiro do ano passado, conforme informado à polícia brasileira pelo Consulado do Líbano em São Paulo.
"Uma comissão do Conselho de Segurança [da ONU] quer ouvi-la para saber se o dinheiro das fraudes ajudou a financiar o atentado", disse o delegado Murilo Fonseca Roque, da SIG (Setor de Investigações Gerais), da 7ª Delegacia Seccional.
Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública, Koleilat é acusada de falsificação de documentos, apropriação indébita de fundos, fraude e emissão de cheques sem fundos. Os golpes nos bancos libaneses teriam rendido US$ 4 milhões.
Suborno
O pedido enviado pela Interpol (polícia internacional) às autoridades do Brasil não previa a prisão da mulher, mas apenas sua localização.
"Ela acabou presa porque ofereceu dinheiro aos policiais que a encontraram", afirma o delegado Roque. Koleilat teria oferecido R$ 50 mil, depois aumentado a oferta para R$ 100 mil e finalmente US$ 200 mil. Pela tentativa de suborno, ela pode pegar até oito anos de prisão.
Passaporte
Koleilat apresentou um passaporte britânico falso à polícia. A foto era dela, mas os dados são de um homem.
O documento tinha vistos do Egito, República Tcheca, China e Turquia, além de quatro carimbos brasileiros, com datas de 7 de abril de 2005, 7 de maio de 2005 e 2 de outubro do ano passado.
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