21/03/2006 - 15h51

Mulheres vivem ditadura da magreza, diz Danuza Leão

da Folha Online

A escritora Danuza Leão, 72, negou nesta terça-feira, durante sabatina realizada pela Folha, que as mulheres vivem a ditadura da moda. "O que mais oprime a mulher desde sempre é a ditadura da magreza. Faço muitos regimes e nunca me livrei deles", afirmou. Danuza é a primeira convidada da série de sabatinas que serão promovidas no ano.

Uma das convidadas a entrevistar Danuza, Eliane Catanhêde, colunista da Folha, lembrou que Danuza estava de regime. "Não como carboidrato há 14 dias. Nem um grão, nem um pão, nem uma bebida", disse, continuando que, quando está gorda, fica "horrenda".

AC Fernandes/Folha Imagem

Danuza Leão abre série de sabatinas da Folha

Sobre a suposta ditadura da moda, Danuza --primeira manequim brasileira desfilar em Paris (França)-- afirmou que ela não existe. "Hoje pode tudo. Calça rasgada. Antigamente, era fácil saber quem ou o que era chique. Hoje é impossível."

Danuza Leão, colunista da Folha, é autora dos livros "Na Sala com Danuza" (Siciliano, 1992), "Na Sala Todo Dia" (Siciliano, 1994), "Crônicas para Guardar" (Arx, 2003), "Na Sala com Danuza 2" (Arx, 2004), "As Aparências Enganam" (Publifolha, 2004) e "Quase Tudo" (Cia. das Letras, 2005).

Danuza nasceu em Itaguaçu (ES) e, cedo, foi morar no Rio. De carreira versátil, ainda jovem tornou-se modelo. Depois, foi relações públicas de boates no Rio de Janeiro, jurada do programa Flávio Cavalcanti, dona de butique e de restaurante, apresentadora de talk-show na TV, assessora da produção de novelas e atriz em filmes de Glauber Rocha.

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