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21/03/2006
-
16h16
da Folha Online
"Eu daria um Oscar para estes políticos de hoje do PT. São atores muito melhores que o George Clooney (vencedor do Oscar 2006 de ator coadjuvante por 'Syriana')", disse nesta terça-feira a escritora Danuza Leão, 72, primeira convidada da série de sabatinas que a Folha faz neste ano.
Danuza --que em seu último livro, "Quase Tudo" (Companhia das Letras), contou detalhes de sua vida com políticos como Juscelino e Getúlio Vargas-- afirmou que "todos esses que aparecem na TV fingem muito bem". "Alguns deles até têm cara de santo, e me sinto uma débil mental por ter acreditado tão cegamente."
Questionada sobre os políticos "atuais", como Geraldo Alckmin (PSDB) e Lula (PT), Danuza afirmou conhecer apenas José Serra (PSDB) --em seu livro, ela disse que chegou a sair com Serra algumas vezes. "Mas eu me achava muito velha para ele: tinha trinta e um anos", escreveu Danuza, lembrando que Serra tinha, à época, entre 23 e 24 anos.
"Nunca vi o Lula na minha vida, nem o Alckmin. Ele [Alckmin], aliás, me ligou uma vez. Estava em Paris e achei que era para me parabenizar sobre o livro, mas não. Ele queria me convidar para tomar um café", disse ela.
Ao relatar ter conhecido muitos outros políticos, Danuza revelou que seu maior ídolo foi Leonel Brizola (1922 - 2004). "Infelizmente não posso mais votar nele, mas votei a vida inteira. Não fez um bom governo no Rio, mas é um cara sensacional", afirmou.
Ainda sobre o Rio, Danuza lastimou a violência, mas disse que os moradores da cidade se acostumaram com ela. Comentou ainda sobre a ação no exército nas ruas do Rio. "Foi lastimável. Um general consegue fazer parar um avião, mas um batalhão não acha nove armas. É triste."
E completou: "acho que fizeram macumba pra gente (Rio)", ao se referir aos últimos governadores e prefeitos.
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Políticos merecem Oscar de melhor ator, afirma Danuza
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"Eu daria um Oscar para estes políticos de hoje do PT. São atores muito melhores que o George Clooney (vencedor do Oscar 2006 de ator coadjuvante por 'Syriana')", disse nesta terça-feira a escritora Danuza Leão, 72, primeira convidada da série de sabatinas que a Folha faz neste ano.
Danuza --que em seu último livro, "Quase Tudo" (Companhia das Letras), contou detalhes de sua vida com políticos como Juscelino e Getúlio Vargas-- afirmou que "todos esses que aparecem na TV fingem muito bem". "Alguns deles até têm cara de santo, e me sinto uma débil mental por ter acreditado tão cegamente."
Questionada sobre os políticos "atuais", como Geraldo Alckmin (PSDB) e Lula (PT), Danuza afirmou conhecer apenas José Serra (PSDB) --em seu livro, ela disse que chegou a sair com Serra algumas vezes. "Mas eu me achava muito velha para ele: tinha trinta e um anos", escreveu Danuza, lembrando que Serra tinha, à época, entre 23 e 24 anos.
"Nunca vi o Lula na minha vida, nem o Alckmin. Ele [Alckmin], aliás, me ligou uma vez. Estava em Paris e achei que era para me parabenizar sobre o livro, mas não. Ele queria me convidar para tomar um café", disse ela.
Ao relatar ter conhecido muitos outros políticos, Danuza revelou que seu maior ídolo foi Leonel Brizola (1922 - 2004). "Infelizmente não posso mais votar nele, mas votei a vida inteira. Não fez um bom governo no Rio, mas é um cara sensacional", afirmou.
Ainda sobre o Rio, Danuza lastimou a violência, mas disse que os moradores da cidade se acostumaram com ela. Comentou ainda sobre a ação no exército nas ruas do Rio. "Foi lastimável. Um general consegue fazer parar um avião, mas um batalhão não acha nove armas. É triste."
E completou: "acho que fizeram macumba pra gente (Rio)", ao se referir aos últimos governadores e prefeitos.
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