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23/03/2006
-
22h52
da Folha Online
O secretário estadual de Administração Penitenciária de São Paulo, Nagashi Furukawa, revelou nesta quinta-feira que havia suspeitas de que o traficante Fernandinho Beira-Mar promoveria atentados contra três hotéis de luxo do Rio no Carnaval de 2003, quando foi transferido pela primeira vez para Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo).
Beira-Mar foi transferido durante a madrugada, em fevereiro de 2003, e permaneceu durante 30 dias sob o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) vigente na penitenciária daquela cidade. O período foi determinado naquela ocasião em acordo entre os dois governos.
Quatro dias depois da transferência do traficante, que estava no complexo penitenciário de Bangu (zona oeste do Rio), uma bomba foi lançada contra a fachada de um dos hotéis mais sofisticados da cidade, o Meridien, no bairro de Copacabana (zona sul do Rio).
Horas depois, na mesma madrugada, outra bomba foi arremessada contra um supermercado e tiros foram disparados contra a porta da estação Del Castilho do metrô (zona norte do Rio). Um coquetel molotov também foi lançado. Ninguém ficou ferido em nenhum dos ataques.
Regras
Furukawa participou nesta quinta de uma reunião que pretendia definir as regras para a inclusão e exclusão de presos de alta periculosidade nos cinco presídios federais de segurança máxima que estão em construção, no TRF (Tribunal Regional Federal) do Rio.
Participaram da reunião o Depen (Departamento Penitenciário Nacional), a SRJ (Secretaria de Reforma do Judiciário), a Ajufe (Associação dos Juizes Federais) e o Conselho da Justiça Federal.
Na reunião, Furukawa defendeu que a decisão da entrada ou saída de presos das cinco unidades seja administrativa, e não judicial. Para ele, as secretarias estaduais do setor devem pedir autorização para realizar as transferências diretamente para o Depen.
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Beira-Mar era suspeito de planejar atentados a hotéis, diz Furukawa
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O secretário estadual de Administração Penitenciária de São Paulo, Nagashi Furukawa, revelou nesta quinta-feira que havia suspeitas de que o traficante Fernandinho Beira-Mar promoveria atentados contra três hotéis de luxo do Rio no Carnaval de 2003, quando foi transferido pela primeira vez para Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo).
Beira-Mar foi transferido durante a madrugada, em fevereiro de 2003, e permaneceu durante 30 dias sob o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) vigente na penitenciária daquela cidade. O período foi determinado naquela ocasião em acordo entre os dois governos.
Quatro dias depois da transferência do traficante, que estava no complexo penitenciário de Bangu (zona oeste do Rio), uma bomba foi lançada contra a fachada de um dos hotéis mais sofisticados da cidade, o Meridien, no bairro de Copacabana (zona sul do Rio).
Horas depois, na mesma madrugada, outra bomba foi arremessada contra um supermercado e tiros foram disparados contra a porta da estação Del Castilho do metrô (zona norte do Rio). Um coquetel molotov também foi lançado. Ninguém ficou ferido em nenhum dos ataques.
Regras
Furukawa participou nesta quinta de uma reunião que pretendia definir as regras para a inclusão e exclusão de presos de alta periculosidade nos cinco presídios federais de segurança máxima que estão em construção, no TRF (Tribunal Regional Federal) do Rio.
Participaram da reunião o Depen (Departamento Penitenciário Nacional), a SRJ (Secretaria de Reforma do Judiciário), a Ajufe (Associação dos Juizes Federais) e o Conselho da Justiça Federal.
Na reunião, Furukawa defendeu que a decisão da entrada ou saída de presos das cinco unidades seja administrativa, e não judicial. Para ele, as secretarias estaduais do setor devem pedir autorização para realizar as transferências diretamente para o Depen.
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