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28/03/2006
-
16h36
da Folha Online
O governador de São Paulo e candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, suspeita que tenham motivação política as quatro rebeliões que aconteceram entre a tarde de ontem (27) e desta terça-feira em três CDPs (Centro de Detenção Provisória) da região metropolitana de São Paulo e em uma cadeia pública do interior do Estado.
"É claro que suspeitamos [de motivação política], porque aconteceram a dois dias de eu deixar o governo. Há dois dias de eu deixar o governo há dois anos, nós tivemos quase zero de rebelião. O sistema penitenciário foi ampliado e secretário [da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa] é o mesmo", disse Alckmin.
Alckmin afirmou que se reuniu com Furukawa e com o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, para traçar um plano visando a acabar com as rebeliões. Nenhum detalhe foi revelado. Segundo o governador, a idéia é isolar os líderes. "Isso é uma ação organizada. Evidente que não é coincidência", completou.
Os presos dos CDPs --Pinheiros, Osasco e Diadema-- não apresentaram reivindicações durante os motins. Por isso, há suspeitas de que as ações tenham sido orquestradas pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que domina a maioria das cadeias paulistas.
No início da semana passada, detentos de outros quatro presídios também promoveram rebeliões simultâneas e renderam 33 agentes. Na ocasião, os motins foram um protesto contra a invasão da penitenciária de Iperó (120 km a oeste de São Paulo) pela tropa de choque da PM (Polícia Militar) para conter uma rebelião.
Tatuí
Entre as rebeliões ocorridas nesta terça, apenas os presos da cadeia pública de Tatuí (137 km a oeste de São Paulo) apresentaram reivindicações. Eles pediam transferências. Com capacidade para 48 detentos, a carceragem abrigava 273.
Durante as rebeliões encerradas nesta terça, os detentos dos três CDPs e da cadeia de Tatuí mantiveram ao todo 15 pessoas reféns. Não houve registro de feridos.
Com Folha de S.Paulo
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Leia o que já foi publicado sobre rebeliões de presos
Alckmin diz suspeitar que rebeliões tenham motivação política
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O governador de São Paulo e candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, suspeita que tenham motivação política as quatro rebeliões que aconteceram entre a tarde de ontem (27) e desta terça-feira em três CDPs (Centro de Detenção Provisória) da região metropolitana de São Paulo e em uma cadeia pública do interior do Estado.
"É claro que suspeitamos [de motivação política], porque aconteceram a dois dias de eu deixar o governo. Há dois dias de eu deixar o governo há dois anos, nós tivemos quase zero de rebelião. O sistema penitenciário foi ampliado e secretário [da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa] é o mesmo", disse Alckmin.
Alckmin afirmou que se reuniu com Furukawa e com o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, para traçar um plano visando a acabar com as rebeliões. Nenhum detalhe foi revelado. Segundo o governador, a idéia é isolar os líderes. "Isso é uma ação organizada. Evidente que não é coincidência", completou.
Os presos dos CDPs --Pinheiros, Osasco e Diadema-- não apresentaram reivindicações durante os motins. Por isso, há suspeitas de que as ações tenham sido orquestradas pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que domina a maioria das cadeias paulistas.
No início da semana passada, detentos de outros quatro presídios também promoveram rebeliões simultâneas e renderam 33 agentes. Na ocasião, os motins foram um protesto contra a invasão da penitenciária de Iperó (120 km a oeste de São Paulo) pela tropa de choque da PM (Polícia Militar) para conter uma rebelião.
Tatuí
Entre as rebeliões ocorridas nesta terça, apenas os presos da cadeia pública de Tatuí (137 km a oeste de São Paulo) apresentaram reivindicações. Eles pediam transferências. Com capacidade para 48 detentos, a carceragem abrigava 273.
Durante as rebeliões encerradas nesta terça, os detentos dos três CDPs e da cadeia de Tatuí mantiveram ao todo 15 pessoas reféns. Não houve registro de feridos.
Com Folha de S.Paulo
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