Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
19/04/2006 - 08h36

Saiba mais sobre o caso Rugai

Publicidade

da Folha Online

O empresário Luiz Rugai, 40, e sua mulher, Alessandra Troitino, 33, foram assassinados a tiros em casa, na rua Atibaia, em Perdizes (zona oeste de São Paulo) em março de 2004.

Alessandra foi baleada em uma das entradas da casa. O corpo de Luiz foi encontrado a três metros do da mulher.

Gil, filho de Luiz e suspeito de envolvimento no crime, se apresentou à polícia no dia 6 de abril do mesmo ano. Ele nega o crime.

O STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu na terça-feira (18) o direito de Gil Rugai aguardar o julgamento em liberdade.

Indícios

Para a polícia, são vários os indícios que colocam Gil Rugai como suspeito de envolvimento nas mortes. Uma testemunha disse à polícia ter visto Gil e outra pessoa --que não foi identificada-- saírem da casa após o assassinato.

Gil, que trabalhava com o pai na empresa dele, a Referência Filmes, foi afastado depois que foi descoberto um desfalque de cerca de R$ 100 mil na contabilidade da firma. Ele trabalhava no departamento financeiro da empresa e estaria envolvido no desvio.

A Justiça determinou a quebra do sigilo bancário da Referência, para analisar extratos e cheques emitidos nos meses antes do crime. Uma gerente do banco Itaú em Perdizes disse à polícia que, dias antes de ser morta, Alessandra proibiu que Gil movimentasse contas bancárias do pai. A gerente afirmou que ela foi à agência e pediu que o banco não atendesse solicitações do rapaz.

Laudo

O IC (Instituto de Criminalística) divulgou laudo que aponta que Gil estava na casa no momento do crime.

Resultado de exames realizados em uma marca de sapato deixada na porta da sala de vídeo --onde o empresário teria tentado se esconder e que foi arrombada-- apontara que quem arrombou a porta teria lesões no pé.

O IC realizou então exames de ressonância magnética da planta do pé de Gil, que apontaram tais lesões.

Fechadura

Antes do crime, as vítimas tiveram a preocupação de trocar as fechaduras da casa, onde Gil morou até dias antes das mortes. A polícia descobriu que a fechadura da entrada dos fundos da residência --onde funcionava a empresa-- não foi trocada. O advogado do rapaz disse que o suspeito não tinha as chaves dessa entrada.

No dia do crime, nada foi roubado. Durante as buscas na casa, a polícia encontrou uma nota fiscal de compra de um coldre para pistola 380 --mesmo calibre usado para matar o casal--, munição e um certificado de conclusão de curso de tiro em nome de Gil.

Arma

Uma pistola foi encontrada durante a limpeza da tubulação de esgoto de um prédio nos Jardins (zona oeste de São Paulo), onde funcionava a empresa do estudante. De acordo com o IC (Instituto de Criminalística), a arma, apresentada pela polícia no início de julho, foi utilizada para matar o casal.

Leia mais
  • Com habeas corpus, Gil Rugai aguarda alvará para deixar CDP
  • STF concede liberdade, e Gil Rugai aguarda alvará para deixar CDP

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre Gil Rugai
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página