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19/04/2006
-
09h35
da Folha Online
O desembargador Damião Cogan, do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo, quer que o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) forneça mais informações sobre o caso que envolve Suzane von Richthofen --ré confessa no processo que a acusa de envolvimento no assassinato dos pais--, antes de decidir sobre o pedido de liberdade para ela.
Segundo a assessoria de imprensa do TJ, um oficial deve entregar a solicitação à polícia nesta quarta-feira, com prazo de 24 horas para a resposta.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, foi exigido que o delegado que fez a prisão dela, José Mazzi, explique em que condições Suzane ficou presa no local.
O desembargador também quer que o juiz que ordenou a volta de Suzane à cadeia explique os fundamentos da decretação da prisão e quais documentos foram anexados pelo Ministério Público, autor do pedido de detenção. O prazo para o juiz atender à solicitação é de 48 horas.
Após nove meses de liberdade, Suzane voltou a ser presa no último dia 10, por decisão do juiz Richard Francisco Chequini, do 1º Tribunal do Júri. No pedido, o advogado nega que a liberdade de Suzane represente ameaça ao irmão dela, Andreas, conforme afirma o Ministério Público.
Os advogados Mário de Oliveira Filho e Mário Sérgio de Oliveira argumentaram à Justiça, no pedido de liberdade, que tais ameaças contra Andreas nunca aconteceram e que ela não tinha intenção de fugir. Para eles, Suzane também foi alvo de uma "condenação antecipada", por conta da repercussão de uma entrevista polêmica dela ao programa "Fantástico", da Rede Globo, no dia 9 deste mês.
O microfone da emissora captou as orientações do advogado de Suzane, Mário Sérgio de Oliveira, e do também advogado Denivaldo Barni, com quem ela mora. Os dois disseram a Suzane para chorar, interromper a entrevista e a dizer que não agüentava mais falar sobre o assunto. Em entrevista concedida na ocasião, Barni disse que a justificativa da prisão de Suzane foi um "mal-entendido" e que ele entendia que "estava na hora" de ela pleitear a administração dos bens dos pais. "Hoje ela é uma menina sozinha, julgada pela vida, sem alimentos, sem moradia, sem nada, sem nada."
Presa
Inicialmente levada para a Penitenciária Feminina de Sant'Ana, na zona norte de São Paulo, Suzane foi transferida dia 13 para o Centro de Ressocialização de Rio Claro (175 km a noroeste de São Paulo), mesmo presídio onde ela havia ficado até junho do ano passado, quando o STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou sua libertação.
A operação contou com um forte esquema de segurança e foi realizada sob sigilo. A jovem estava em liberdade provisória desde junho de 2005, beneficiada por uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Crime
Manfred e Marísia foram surpreendidos enquanto dormiam e golpeados com bastões, ainda na cama.
O julgamento de Suzane e dos outros dois réus confessos no caso, os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, está marcado para o próximo dia 5 de junho. Na época, Suzane era namorada de Daniel.
O promotor Roberto Tardelli já havia voltado a pedir a prisão de Suzane no início deste ano, sob a alegação de que ela estava foragida. O argumento, porém, não foi aceito pela Justiça. Naquela ocasião, os Cravinhos --que também haviam obtido liberdade provisória-- voltaram a ser presos.
Com Folha de S.Paulo
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O desembargador Damião Cogan, do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo, quer que o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) forneça mais informações sobre o caso que envolve Suzane von Richthofen --ré confessa no processo que a acusa de envolvimento no assassinato dos pais--, antes de decidir sobre o pedido de liberdade para ela.
Segundo a assessoria de imprensa do TJ, um oficial deve entregar a solicitação à polícia nesta quarta-feira, com prazo de 24 horas para a resposta.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, foi exigido que o delegado que fez a prisão dela, José Mazzi, explique em que condições Suzane ficou presa no local.
O desembargador também quer que o juiz que ordenou a volta de Suzane à cadeia explique os fundamentos da decretação da prisão e quais documentos foram anexados pelo Ministério Público, autor do pedido de detenção. O prazo para o juiz atender à solicitação é de 48 horas.
Após nove meses de liberdade, Suzane voltou a ser presa no último dia 10, por decisão do juiz Richard Francisco Chequini, do 1º Tribunal do Júri. No pedido, o advogado nega que a liberdade de Suzane represente ameaça ao irmão dela, Andreas, conforme afirma o Ministério Público.
Reprodução/TV |
Acompanhada de Barni, Suzane se apresenta à polícia |
O microfone da emissora captou as orientações do advogado de Suzane, Mário Sérgio de Oliveira, e do também advogado Denivaldo Barni, com quem ela mora. Os dois disseram a Suzane para chorar, interromper a entrevista e a dizer que não agüentava mais falar sobre o assunto. Em entrevista concedida na ocasião, Barni disse que a justificativa da prisão de Suzane foi um "mal-entendido" e que ele entendia que "estava na hora" de ela pleitear a administração dos bens dos pais. "Hoje ela é uma menina sozinha, julgada pela vida, sem alimentos, sem moradia, sem nada, sem nada."
Reprodução de TV |
Suzane von Richthofen |
Presa
Inicialmente levada para a Penitenciária Feminina de Sant'Ana, na zona norte de São Paulo, Suzane foi transferida dia 13 para o Centro de Ressocialização de Rio Claro (175 km a noroeste de São Paulo), mesmo presídio onde ela havia ficado até junho do ano passado, quando o STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou sua libertação.
A operação contou com um forte esquema de segurança e foi realizada sob sigilo. A jovem estava em liberdade provisória desde junho de 2005, beneficiada por uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Crime
Manfred e Marísia foram surpreendidos enquanto dormiam e golpeados com bastões, ainda na cama.
O julgamento de Suzane e dos outros dois réus confessos no caso, os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, está marcado para o próximo dia 5 de junho. Na época, Suzane era namorada de Daniel.
O promotor Roberto Tardelli já havia voltado a pedir a prisão de Suzane no início deste ano, sob a alegação de que ela estava foragida. O argumento, porém, não foi aceito pela Justiça. Naquela ocasião, os Cravinhos --que também haviam obtido liberdade provisória-- voltaram a ser presos.
Com Folha de S.Paulo
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