Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
23/04/2006 - 15h58

IML libera corpo de mulher morta pelo filho em São Paulo

Publicidade

da Folha Online

O corpo da dona-de-casa de 33 anos estrangulada pelo filho de 17 anos em São Paulo foi liberado neste domingo pelo IML (Instituto Médico Legal) e seguirá para o Rio Grande do Sul, onde será enterrado. O crime ocorreu sábado (22), no Morumbi (bairro nobre da zona oeste da cidade).

Segundo a polícia, o adolescente confessou ter estrangulado a mãe e disse, em depoimento, que agiu em legítima defesa. O crime ocorreu enquanto os dois discutiam.

Segundo o jovem, durante a briga, a mãe o ameaçou com uma faca. Para defender-se ele, então, a conteve pelo pescoço.

Depois do crime, o jovem seguiu para a casa da mãe do ex-padrasto, em Santo Amaro (zona sul de São Paulo). O jovem teria contado a ela que havia discutido com a mãe e a deixado desmaiada. Avisado, o ex-marido da vítima seguiu para o apartamento.

Também em depoimento à Polícia Civil, ele disse que ainda tentou reanimar a ex-mulher mas que, ao perceber que ela não esboçava reação, ligou para a PM (Polícia Militar) e para o resgate e colocou o corpo dela na cama. Uma faca foi encontrada no chão do quarto.

Brigas rotineiras causadas pelas baixas notas obtidas no segundo ano do ensino médio e a conseqüente imposição de alguns castigos restritivos, como a proibição da prática do futebol e de autorização para sair à noite, foram os motivos alegados pelo jovem à polícia para explicar o crime.

Estudante de um colégio particular no mesmo bairro, praticante de artes marciais e jogador de tênis e futebol, o adolescente foi localizado e detido na casa da mãe do ex-padrasto, por volta das 9h. A polícia investiga se o rapaz utilizou algum golpe de luta com as pernas para prender a mãe pelo tronco e, com as mãos, apertar seu pescoço até o sufocamento.

Durante as mais de oito horas em que esteve na delegacia, o estudante chorou muito, segundo o advogado Geraldo Sadriano, contratado pelo ex-padrasto para defendê-lo. Da delegacia, o rapaz seguiu para uma unidade da Febem, onde aguardará uma decisão do juiz da Vara da Infância.

Com Folha de S.Paulo

Leia mais
  • Presos mantêm 16 agentes reféns em duas unidades em SP
  • Homem que mantinha reféns em igreja se entrega à polícia
  • Chacina deixa três mortos e quatro feridos em Salvador

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre crimes em família

  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página