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02/05/2006 - 13h26

Jovem que disse ter matado a mãe passará por avaliação psicológica

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da Folha Online

O adolescente de 17 anos que confessou ter estrangulado a mãe à morte no dia 22 de abril, no Morumbi (bairro nobre da zona oeste de São Paulo), será submetido a uma avaliação psicológica. O laudo é um dos documentos que deverá ser anexado ao processo que investiga o caso antes da próxima audiência dele na Justiça, marcada para o dia 19.

O Ministério Público Estadual ainda não elaborou uma sugestão de medida socioeducativa a ser aplicada ao rapaz.

Na próxima audiência, deverão ser ouvidas testemunhas de acusação e de defesa. Somados aos laudos, os depoimentos deverão ajudar o juiz da Vara Especial de Infância e Juventude a decidir sobre o destino do adolescente, que poderá ser internado ou liberado.

O rapaz foi ouvido pela Justiça pela primeira vez na sexta-feira (28). O teor do depoimento não foi divulgado porque o caso está sob sigilo judicial, mas "não houve novidades", segundo a promotora de Justiça Nilda Myuki. Ele disse à Polícia Civil ter cometido o crime em legítima defesa.

De acordo com a Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor), o jovem está na UIP (Unidade de Internação Provisória), no Brás (centro de São Paulo). Ele pode ficar no local por mais de um mês.

Crime

O crime ocorreu por volta das 6h30 no apartamento da família, em um condomínio de classe média localizado na avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi. Vizinhos ouviram a discussão entre a mãe, de 33 anos, e o adolescente, que havia acabado de chegar em casa.

Segundo o jovem, durante a briga, a mãe o ameaçou com uma faca. Para defender-se ele, então, a conteve pelo pescoço.

Depois do crime, o jovem seguiu para a casa da mãe de um ex-padrasto, em Santo Amaro (zona sul de São Paulo). O jovem teria contado a ela que havia discutido com a mãe e a deixado desmaiada. Avisado, o ex-marido da vítima --com quem tem dois filhos-- seguiu para o apartamento.

Também em depoimento à Polícia Civil, ele disse que ainda tentou reanimar a ex-mulher mas que, ao perceber que ela não esboçava reação, ligou para a PM (Polícia Militar) e para o resgate e colocou o corpo dela na cama. No chão do quarto, ele disse ter achado uma faca.

O jovem, praticante de arte marcial e jogador amador de tênis e de futebol, foi preso horas após o crime, na casa da mãe do um ex-padrasto. Ele se entregou sem resistência.

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