Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/05/2006 - 10h17

Cor de placa de rua indicará região em São Paulo

Publicidade

da Folha de S.Paulo

As tradicionais placas azuis com os nomes das ruas da cidade vão mudar. São Paulo será dividida em nove regiões e cada uma terá placas com cores diferentes.

A ordem será definida a partir de um mapa da SPTrans, a empresa que gerencia o transporte coletivo da capital. Isto é, as placas deverão ter a mesma cor dos ônibus em cada região.

A zona sul, onde ficam os bairros de Jabaquara e Campo Limpo, será azul clara. A zona oeste, onde ficam Pinheiros e Butantã, laranja. Já o centro da cidade terá a cor branca.

Além das cores, haverá outras mudanças. Em vez de ter o nome inteiro escrito na placa, muitas ruas e alamedas ganharão inscrições com seus "apelidos", como já ocorre em grandes avenidas. O nome completo permanecerá na parte de baixo das placas.

Um exemplo é o da rua Corifeu de Azevedo Marques, perto da Universidade de São Paulo. Com a nova placa, a inscrição em letras grandes trará o nome Corifeu.

As placas serão cobertas por uma película reflexiva, que permite ao motorista ver o nome da rua com mais nitidez durante a noite e a uma distância de mais de cem metros. No canto inferior das placas estará a distância da rua em relação à praça da Sé, o marco zero de São Paulo.

"Vamos dar um padrão à cidade para facilitar o deslocamento dos pedestres e dos motoristas. Quando o turista ou mesmo o cidadão que mora na capital virem as placas coloridas, saberão em que região de São Paulo estão e a qual distância do centro se encontram", afirma Regina Monteiro, diretora de Meio Ambiente e Paisagem Urbana da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização).

O projeto da prefeitura paulistana deve começar a ser implantado no segundo semestre. "Vamos começar pelo centro histórico, cujas placas ficaram abandonadas nos últimos anos", diz Monteiro.

As primeiras 2.100 placas serão afixadas nas praças da Sé e República. Terão fundo branco e letras pretas.

Nova publicidade

A segunda etapa dependerá de duas licitações que estão sendo preparadas e vão mudar toda a publicidade feita hoje no mobiliário urbano de São Paulo.

O prefeito Gilberto Kassab (PFL) pediu a assessores que estudem meios de reduzir a veiculação de anúncios publicitários na cidade. Ele avalia que o descontrole do setor provoca uma poluição visual muito grande.

Até outubro de 2005, uma empresa --a Plamarc-- tinha um contrato de exclusividade com a prefeitura para a instalação e manutenção de 36 mil das 136 mil placas de rua da cidade, o que incluía também a veiculação de anúncios em postes que prendem as placas em esquinas.

O contrato acabou, e os postes estão desde então sem publicidade. Neste ano, a prefeitura pretende manter os postes sem anúncios. Mas abrirá uma licitação para que a partir de 2007 empresas particulares se responsabilizem pela publicidade nas placas de rua e também no restante do mobiliário urbano, como pontos de ônibus, lixeiras e sanitários públicos.

Até o ano passado, o município ficava com 10% da receita com publicidade dos postes --cerca de R$ 150 mil por mês.

Com a nova regulamentação, a prefeitura espera aumentar o faturamento, reduzindo o número de locais onde poderá ser feita a publicidade e elevando o preço unitário de cada anúncio.

Júlio Albieri Neto, sócio-gerente da Plamarc, empresa que deteve a exclusividade das placas por 27 anos na cidade, diz que vai aguardar o edital da prefeitura para decidir se concorrerá ao serviço no novo modelo. "Se for factível, temos interesse", afirmou.

Leia mais
  • Ônibus transportava funcionários de hospital; 42 ficam feridos
  • Acidente com ônibus deixa ao menos 15 feridos em São Paulo
  • Metrô inaugura hoje a estação Chácara Klabin

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre placas de trânsito

  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página