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13/05/2006
-
09h58
da Folha Online
Os oito integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) que haviam sido levados sexta-feira (12) para a sede do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), em Santana (zona norte de São Paulo), foram transferidos por volta das 8h30 deste sábado, após uma onda de ataques que deixou ao menos 14 pessoas mortas no Estado --entre elas policiais e guardas municipais.
O destino dos presos não foi confirmado --seria um presídio no interior do Estado. Entre eles está Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola, líder da facção.
O grupo havia sido levado para o Deic para depor sobre uma suposta megarrebelião que estaria sendo planejada. Enquanto os integrantes da facção eram levados para o Deic, na sexta, presos renderam funcionários em duas penitenciárias no interior --em Avaré e em Iaras.
A onda de ataques começou à noite. Os alvos dos tiros foram policiais civis, militares e guardas municipais. Além dos mortos, ao menos 15 pessoas ficaram feridas. Alguns suspeitos foram mortos em confrontos e outros acabaram detidos.
A ação seria uma resposta do PCC à decisão do governo do Estado de isolar líderes da facção criminosa.
Durante toda a quinta-feira (11), a SAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) promoveu uma megaoperação que transferiu mais de 600 detentos para a recém-reformada P-2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo) e realizou revistas em todas as unidades de regime fechado do Estado. A secretaria definiu a operação de reocupação da prisão de Presidente Venceslau como "administrativa" e atribuiu a uma casualidade o fato da reforma ter terminado dias atrás.
Com a transferência em massa, porém, o governo teria como objetivo desarticular a atuação de facções no sistema penitenciário --inclusive na promoção de rebeliões simultâneas.
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Os oito integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) que haviam sido levados sexta-feira (12) para a sede do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), em Santana (zona norte de São Paulo), foram transferidos por volta das 8h30 deste sábado, após uma onda de ataques que deixou ao menos 14 pessoas mortas no Estado --entre elas policiais e guardas municipais.
O destino dos presos não foi confirmado --seria um presídio no interior do Estado. Entre eles está Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola, líder da facção.
O grupo havia sido levado para o Deic para depor sobre uma suposta megarrebelião que estaria sendo planejada. Enquanto os integrantes da facção eram levados para o Deic, na sexta, presos renderam funcionários em duas penitenciárias no interior --em Avaré e em Iaras.
A onda de ataques começou à noite. Os alvos dos tiros foram policiais civis, militares e guardas municipais. Além dos mortos, ao menos 15 pessoas ficaram feridas. Alguns suspeitos foram mortos em confrontos e outros acabaram detidos.
A ação seria uma resposta do PCC à decisão do governo do Estado de isolar líderes da facção criminosa.
Durante toda a quinta-feira (11), a SAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) promoveu uma megaoperação que transferiu mais de 600 detentos para a recém-reformada P-2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo) e realizou revistas em todas as unidades de regime fechado do Estado. A secretaria definiu a operação de reocupação da prisão de Presidente Venceslau como "administrativa" e atribuiu a uma casualidade o fato da reforma ter terminado dias atrás.
Com a transferência em massa, porém, o governo teria como objetivo desarticular a atuação de facções no sistema penitenciário --inclusive na promoção de rebeliões simultâneas.
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