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13/05/2006
-
20h57
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
O líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola, foi transferido na manhã deste sábado para a penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo), considerada a mais segura do país. Na unidade, ele ficará sob o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), mais rigoroso.
Marcola foi levado para a sede do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), em Santana (zona norte de São Paulo), na sexta-feira (12), com outros sete integrantes da facção criminosa.
O isolamento do grupo era parte de uma megaoperação do governo que pretendia isolar 765 presos que integram o PCC na recém-reformada penitenciária 2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo). Todas as unidades de regime fechado foram revistadas, naquele dia.
Enquanto Marcola era transferido, presos de duas unidades do interior do Estado --Avaré e Iaras-- iniciaram rebeliões. Desde sexta, 24 unidades já registraram rebeliões. Na noite deste sábado, 18 continuavam.
Também desde sexta, ataques atribuídos ao PCC causaram 30 mortes em diferentes pontos do Estado. Destes, 25 eram policiais. Entre os mortos estão cinco suspeitos baleados durante supostos confrontos.
Logo que a série de rebeliões e ataques foi confirmada, o diretor do Deic, Godofredo Bittencourt reuniu-se com diversos delegados do setor. Horas depois, durante a madrugada, ele e outros integrantes da cúpula da polícia paulista se reuniram no quartel da Polícia Militar na Luz (centro de São Paulo) para avaliar a dimensão do problema.
Na manhã seguinte, Marcola seria levado para a penitenciária de Bernardes. Oficialmente, a SAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) não confirma o destino dos presos.
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O líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola, foi transferido na manhã deste sábado para a penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo), considerada a mais segura do país. Na unidade, ele ficará sob o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), mais rigoroso.
Marcola foi levado para a sede do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), em Santana (zona norte de São Paulo), na sexta-feira (12), com outros sete integrantes da facção criminosa.
O isolamento do grupo era parte de uma megaoperação do governo que pretendia isolar 765 presos que integram o PCC na recém-reformada penitenciária 2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo). Todas as unidades de regime fechado foram revistadas, naquele dia.
Enquanto Marcola era transferido, presos de duas unidades do interior do Estado --Avaré e Iaras-- iniciaram rebeliões. Desde sexta, 24 unidades já registraram rebeliões. Na noite deste sábado, 18 continuavam.
Também desde sexta, ataques atribuídos ao PCC causaram 30 mortes em diferentes pontos do Estado. Destes, 25 eram policiais. Entre os mortos estão cinco suspeitos baleados durante supostos confrontos.
Logo que a série de rebeliões e ataques foi confirmada, o diretor do Deic, Godofredo Bittencourt reuniu-se com diversos delegados do setor. Horas depois, durante a madrugada, ele e outros integrantes da cúpula da polícia paulista se reuniram no quartel da Polícia Militar na Luz (centro de São Paulo) para avaliar a dimensão do problema.
Na manhã seguinte, Marcola seria levado para a penitenciária de Bernardes. Oficialmente, a SAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) não confirma o destino dos presos.
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