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15/05/2006
-
19h49
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
Um posto da Guarda Municipal e um prédio onde funciona uma companhia da Polícia Militar, em Poços de Caldas (MG, a 12 km da fronteira com São Paulo), foram alvejados na noite de domingo (14) por quatro homens em duas motocicletas. Ninguém ficou ferido.
Na mesma cidade, na manhã desta segunda-feira, 80 presos de uma cadeia em uma delegacia iniciaram uma rebelião, logo controlada pelas polícias Civil e Militar.
Ainda na noite de domingo, em Alfenas, também no sul de Minas (cerca de 130 km da divisa com São Paulo), ao menos dois homens armados assaltaram o cofre de um ônibus e depois atearam fogo ao veículo. Um suspeito foi preso e outro estava sendo procurado.
A Polícia Civil informou que, em princípio, seria gente da própria cidade em um ato de "oportunismo". No entanto, uma equipe da Polícia Civil de Belo Horizonte foi enviada a Alfenas para investigar o caso.
O secretário de Defesa Social, Ibrahim Abi-Ackel, descartou que esses fatos tenham relação com os ataques do PCC em São Paulo. Ele disse que fatos como esses ocorrem "permanentemente", mas afirmou que Minas está em estado de "alerta máximo e permanente".
"É claro que vamos ter fatos isolados em outras cidades do Estado, porque isso acontece permanentemente. O que eu quero dizer é que não há ação combinada, não há reflexo da situação de São Paulo. A situação é de tranqüilidade em todas as prisões", afirmou o secretário.
Mas a Polícia Militar em Poços de Caldas não considerou ser fato "permanente" os disparos efetuados contra a Guarda Municipal e o prédio onde funciona uma companhia da PM. Admite serem atos de oportunistas.
Os quatro homens efetuaram três disparos contra um posto da Guarda Municipal, onde estavam duas funcionárias. Depois dispararam contra o prédio em que no primeiro andar funciona um posto de serviços do Estado e, no andar de cima, a unidade da PM. Foram seis tiros em direção a dois policiais que faziam a guarda. Os tiros acertaram portas de vidro.
A PM enviou de Belo Horizonte um helicóptero, para vigilância aérea na região de Poços de Caldas. Blitze também estão sendo realizadas na cidade e nas rodovias na tentativa de prender suspeitos. As polícias mineiras também fazem blitz na cidade de Extrema, divisa com São Paulo.
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
Um posto da Guarda Municipal e um prédio onde funciona uma companhia da Polícia Militar, em Poços de Caldas (MG, a 12 km da fronteira com São Paulo), foram alvejados na noite de domingo (14) por quatro homens em duas motocicletas. Ninguém ficou ferido.
Na mesma cidade, na manhã desta segunda-feira, 80 presos de uma cadeia em uma delegacia iniciaram uma rebelião, logo controlada pelas polícias Civil e Militar.
Ainda na noite de domingo, em Alfenas, também no sul de Minas (cerca de 130 km da divisa com São Paulo), ao menos dois homens armados assaltaram o cofre de um ônibus e depois atearam fogo ao veículo. Um suspeito foi preso e outro estava sendo procurado.
A Polícia Civil informou que, em princípio, seria gente da própria cidade em um ato de "oportunismo". No entanto, uma equipe da Polícia Civil de Belo Horizonte foi enviada a Alfenas para investigar o caso.
O secretário de Defesa Social, Ibrahim Abi-Ackel, descartou que esses fatos tenham relação com os ataques do PCC em São Paulo. Ele disse que fatos como esses ocorrem "permanentemente", mas afirmou que Minas está em estado de "alerta máximo e permanente".
"É claro que vamos ter fatos isolados em outras cidades do Estado, porque isso acontece permanentemente. O que eu quero dizer é que não há ação combinada, não há reflexo da situação de São Paulo. A situação é de tranqüilidade em todas as prisões", afirmou o secretário.
Mas a Polícia Militar em Poços de Caldas não considerou ser fato "permanente" os disparos efetuados contra a Guarda Municipal e o prédio onde funciona uma companhia da PM. Admite serem atos de oportunistas.
Os quatro homens efetuaram três disparos contra um posto da Guarda Municipal, onde estavam duas funcionárias. Depois dispararam contra o prédio em que no primeiro andar funciona um posto de serviços do Estado e, no andar de cima, a unidade da PM. Foram seis tiros em direção a dois policiais que faziam a guarda. Os tiros acertaram portas de vidro.
A PM enviou de Belo Horizonte um helicóptero, para vigilância aérea na região de Poços de Caldas. Blitze também estão sendo realizadas na cidade e nas rodovias na tentativa de prender suspeitos. As polícias mineiras também fazem blitz na cidade de Extrema, divisa com São Paulo.
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