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17/05/2006
-
21h04
TATIANA FÁVARO
da Folha Online
O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Marco Antônio Desgualdo, não descartou na tarde desta quarta-feira (17) a possibilidade de novos ataques "pontuais" na cidade, mas disse que uma possível represália do PCC no fim da tarde desta quarta é "boataria".
No início da noite de quarta, porém, mais dois ônibus foram queimados --um na zona norte e outro, na sul--, e somaram-se aos 82 veículos incendiados segundo o último balanço da Secretaria de Segurança Pública. Na madrugada desta quarta, 20 suspeitos morreram em confronto com a polícia.
Segundo Desgualdo, o Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) investiga a possível existência de uma briga entre duas facções criminosas --o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o CRBC (Comando Revolucionário Brasileiro do Crime)-- e a influência disso na onda de boatos que correu pela capital e interior no fim da tarde de ontem.
A rixa teria resultado em uma chacina, há cerca de 30 dias, e um duplo homicídio no domingo (14), no qual foram vítimas, segundo a Secretaria de Segurança Pública, Maria Aparecida Floriano da Silva, 63, e Eduardo Floriano da Silva, 24, mãe e irmão de um líder do PCC de codinome Capeta.
Segundo informou Desgualdo, o duplo homicídio teria sido a fonte de informações não-confirmadas que causariam possíveis novos ataques a mando do PCC.
Criminosos
O delegado-geral do Estado classificou como "criminosos" os 93 suspeitos mortos em supostos confrontos com a polícia desde sexta (12), embora 40 deles não tenham sido identificados, segundo informou o secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho.
"A partir do momento que alguém atira em alguém, ou é polícia ou é bandido", disse Desgualdo.
A lista com os nomes dos suspeitos não será divulgada pela polícia nem pelo Estado pois, segundo as autoridades, isso atrapalharia as investigações sobre os ataques atribuídos ao PCC.
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Polícia não descarta ataques pontuais, mas nega represália do PCC
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O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Marco Antônio Desgualdo, não descartou na tarde desta quarta-feira (17) a possibilidade de novos ataques "pontuais" na cidade, mas disse que uma possível represália do PCC no fim da tarde desta quarta é "boataria".
No início da noite de quarta, porém, mais dois ônibus foram queimados --um na zona norte e outro, na sul--, e somaram-se aos 82 veículos incendiados segundo o último balanço da Secretaria de Segurança Pública. Na madrugada desta quarta, 20 suspeitos morreram em confronto com a polícia.
Segundo Desgualdo, o Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) investiga a possível existência de uma briga entre duas facções criminosas --o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o CRBC (Comando Revolucionário Brasileiro do Crime)-- e a influência disso na onda de boatos que correu pela capital e interior no fim da tarde de ontem.
A rixa teria resultado em uma chacina, há cerca de 30 dias, e um duplo homicídio no domingo (14), no qual foram vítimas, segundo a Secretaria de Segurança Pública, Maria Aparecida Floriano da Silva, 63, e Eduardo Floriano da Silva, 24, mãe e irmão de um líder do PCC de codinome Capeta.
Segundo informou Desgualdo, o duplo homicídio teria sido a fonte de informações não-confirmadas que causariam possíveis novos ataques a mando do PCC.
Criminosos
O delegado-geral do Estado classificou como "criminosos" os 93 suspeitos mortos em supostos confrontos com a polícia desde sexta (12), embora 40 deles não tenham sido identificados, segundo informou o secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho.
"A partir do momento que alguém atira em alguém, ou é polícia ou é bandido", disse Desgualdo.
A lista com os nomes dos suspeitos não será divulgada pela polícia nem pelo Estado pois, segundo as autoridades, isso atrapalharia as investigações sobre os ataques atribuídos ao PCC.
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