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18/05/2006
-
00h05
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
Chegou a cinco o número de ônibus incendiados por criminosos na noite de quarta-feira (17), em duas ocasiões, nas zonas norte e sul da cidade de São Paulo. Temendo novos ataques, as empresas afetadas --a VIP e a Sambaíba-- recolheram sua frota ainda no início da noite.
Um dos incêndios atingiu quatro ônibus da linha Jardim Nakamura-Metrô Santa Cruz que estavam estacionados no ponto final, na avenida Professor Mário Mazagão, no Jardim Ângela (zona sul de São Paulo). O outro atingiu um ônibus da linha Edu Chaves-Vila Madalena na avenida Roland Garros, na Vila Medeiros (zona norte de São Paulo).
Com os ataques, sobe para 55 o número de ônibus incendiados na cidade desde domingo (14). Eles são considerados parte da série de 281 ataques --inclusive a forças de segurança-- promovidos pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) desde a sexta-feira passada (12).
Também na noite desta quarta, um grupo de aproximadamente 11 pessoas tentou invadir o prédio da 1ª Companhia do 42º Batalhão da PM (Polícia Militar), em Osasco (região metropolitana de São Paulo). Um suspeito --em liberdade condicional desde outubro de 2004-- foi morto.
De acordo com a Secretaria Estadual da Segurança Pública, Paulo Eduardo Gomes de Oliveira, o Dudu, foi morto a tiros durante o confronto com os PMs que reagiram à tentativa de invasão. Seus supostos comparsas fugiram em uma van que dava cobertura aos criminosos.
Balanço
Uma série de ataques contra forças de segurança e de rebeliões atingem diversos pontos do Estado de São Paulo desde sexta. Nesta quarta, os suspeitos mortos em decorrência da onda de violência somaram 94.
Em seis dias, as ações contra as forças de segurança causaram 44 mortes --23 policiais militares, seis policiais civis, três guardas municipais, oito agentes de segurança penitenciária, e quatro civis --entre eles a namorada de um policial. Os motins mataram ainda nove detentos de penitenciárias e CDPs (Centros de Detenção Provisória).
No total, até a noite desta quarta, as ações do crime organizado mataram 147 pessoas. O número pode subir para 156 caso sejam confirmadas as mortes de outros nove presos, em cadeias públicas.
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da Folha Online
Chegou a cinco o número de ônibus incendiados por criminosos na noite de quarta-feira (17), em duas ocasiões, nas zonas norte e sul da cidade de São Paulo. Temendo novos ataques, as empresas afetadas --a VIP e a Sambaíba-- recolheram sua frota ainda no início da noite.
Um dos incêndios atingiu quatro ônibus da linha Jardim Nakamura-Metrô Santa Cruz que estavam estacionados no ponto final, na avenida Professor Mário Mazagão, no Jardim Ângela (zona sul de São Paulo). O outro atingiu um ônibus da linha Edu Chaves-Vila Madalena na avenida Roland Garros, na Vila Medeiros (zona norte de São Paulo).
Caio Guatelli/Folha Imagem |
PMs vigiam ônibus incendiado na zona norte de São Paulo |
Também na noite desta quarta, um grupo de aproximadamente 11 pessoas tentou invadir o prédio da 1ª Companhia do 42º Batalhão da PM (Polícia Militar), em Osasco (região metropolitana de São Paulo). Um suspeito --em liberdade condicional desde outubro de 2004-- foi morto.
De acordo com a Secretaria Estadual da Segurança Pública, Paulo Eduardo Gomes de Oliveira, o Dudu, foi morto a tiros durante o confronto com os PMs que reagiram à tentativa de invasão. Seus supostos comparsas fugiram em uma van que dava cobertura aos criminosos.
Balanço
Uma série de ataques contra forças de segurança e de rebeliões atingem diversos pontos do Estado de São Paulo desde sexta. Nesta quarta, os suspeitos mortos em decorrência da onda de violência somaram 94.
Em seis dias, as ações contra as forças de segurança causaram 44 mortes --23 policiais militares, seis policiais civis, três guardas municipais, oito agentes de segurança penitenciária, e quatro civis --entre eles a namorada de um policial. Os motins mataram ainda nove detentos de penitenciárias e CDPs (Centros de Detenção Provisória).
No total, até a noite desta quarta, as ações do crime organizado mataram 147 pessoas. O número pode subir para 156 caso sejam confirmadas as mortes de outros nove presos, em cadeias públicas.
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