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23/05/2006
-
14h39
da Folha Online, em Brasília
A CPI do Tráfico de Armas ouve nesta terça-feira, sob forte esquema de segurança, os advogados Sérgio Wesley da Cunha e Maria Cristina de Souza Rachado, acusados de comprar a gravação de uma sessão secreta da comissão e repassar para integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O esquema de segurança conta com detector de metal e revista em bolsas e malas. A imprensa também passa por revista.
De acordo com integrantes da CPI, os advogados pagaram R$ 200 para obter a gravação da audiência reservada com os delgados Polícia Civil de São Paulo Godofredo Bittencourt e Rui Ferraz Fontes. Com os CDs, os advogados teriam repassado o depoimento para os principais líderes da facção criminosa.
O conhecimento prévio das declarações dos delegados teria, na avaliação de integrantes da CPI, contribuído para a onda de violência promovida pelo PCC na semana passada.
O ex-funcionário da Câmara, responsável por gravar a audiência, Arthur Vinicius Silva, confirmou na semana passada ter entregue o material aos advogados em um shopping de Brasília. Silva deve acompanhar os depoimentos dos advogados e não está descartada a realização de uma acareação ainda nesta terça.
PCC
Desde o último dia 12, quando começaram os ataques atribuídos à facção criminosa, morreram 109 suspeitos de envolvimento nos crimes, 41 agentes de segurança --entre policiais, guardas e agentes penitenciários-- e 17 presos rebelados. Foram contabilizados ao todo 299 ataques, incluindo incêndios a ônibus.
Também na sessão desta terça, os integrantes da CPI devem definir o local para ouvir Marcola.
Na segunda (22), o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), informou que proibiu o depoimento do criminoso nas dependências da Casa. Aldo justificou que a presença de Marcola poderia colocar em risco a segurança dos deputados, dos servidores e dos que visitam a Câmara.
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A CPI do Tráfico de Armas ouve nesta terça-feira, sob forte esquema de segurança, os advogados Sérgio Wesley da Cunha e Maria Cristina de Souza Rachado, acusados de comprar a gravação de uma sessão secreta da comissão e repassar para integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O esquema de segurança conta com detector de metal e revista em bolsas e malas. A imprensa também passa por revista.
De acordo com integrantes da CPI, os advogados pagaram R$ 200 para obter a gravação da audiência reservada com os delgados Polícia Civil de São Paulo Godofredo Bittencourt e Rui Ferraz Fontes. Com os CDs, os advogados teriam repassado o depoimento para os principais líderes da facção criminosa.
O conhecimento prévio das declarações dos delegados teria, na avaliação de integrantes da CPI, contribuído para a onda de violência promovida pelo PCC na semana passada.
O ex-funcionário da Câmara, responsável por gravar a audiência, Arthur Vinicius Silva, confirmou na semana passada ter entregue o material aos advogados em um shopping de Brasília. Silva deve acompanhar os depoimentos dos advogados e não está descartada a realização de uma acareação ainda nesta terça.
PCC
Desde o último dia 12, quando começaram os ataques atribuídos à facção criminosa, morreram 109 suspeitos de envolvimento nos crimes, 41 agentes de segurança --entre policiais, guardas e agentes penitenciários-- e 17 presos rebelados. Foram contabilizados ao todo 299 ataques, incluindo incêndios a ônibus.
Também na sessão desta terça, os integrantes da CPI devem definir o local para ouvir Marcola.
Na segunda (22), o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), informou que proibiu o depoimento do criminoso nas dependências da Casa. Aldo justificou que a presença de Marcola poderia colocar em risco a segurança dos deputados, dos servidores e dos que visitam a Câmara.
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