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25/05/2006
-
15h00
da Folha Online
Preso sob acusação de desacatar deputados durante acareação na CPI do Tráfico de Armas, o advogado Sérgio Wesley da Cunha assinou um termo circunstanciado e foi liberado pela Polícia Legislativa, na tarde desta quinta-feira.
Cunha é acusado, ao lado da advogada Maria Cristina Rachado, de comprar depoimentos sigilosos de delegados de São Paulo à comissão e repassar para lideranças da facção criminosa PCC.
Durante acareação que contou com o técnico de som Artur Vinícius Pilastre Silva --que teria feito a cópia dos depoimentos--, Cunha foi algemado por ferir o Código Penal, que prevê prisão por desacato a funcionário público no exercício da função. Em resposta a um deputado --que disse que o advogado teria aprendido bem com a malandragem--, o advogado afirmou que é fácil aprender "aqui".
Liberado, o advogado deve voltar a participar da acareação, nesta tarde.
Gravações
O áudio dos depoimentos teria motivado a onda de rebeliões e ataques que atingiu São Paulo neste mês. Para a CPI, as ações do PCC foram intensificadas após a facção criminosa tomar conhecimento do teor dos depoimentos dos delegados da Polícia Civil de São Paulo Godofredo Bittencourt e Rui Ferraz Fontes, do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado).
A advogada Maria Cristina Rachado, que defende o chefe da facção criminosa, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, também participou da acareação.
Com Agência Câmara
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Polícia Legislativa libera advogado preso por desacatar deputados
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Preso sob acusação de desacatar deputados durante acareação na CPI do Tráfico de Armas, o advogado Sérgio Wesley da Cunha assinou um termo circunstanciado e foi liberado pela Polícia Legislativa, na tarde desta quinta-feira.
Cunha é acusado, ao lado da advogada Maria Cristina Rachado, de comprar depoimentos sigilosos de delegados de São Paulo à comissão e repassar para lideranças da facção criminosa PCC.
Durante acareação que contou com o técnico de som Artur Vinícius Pilastre Silva --que teria feito a cópia dos depoimentos--, Cunha foi algemado por ferir o Código Penal, que prevê prisão por desacato a funcionário público no exercício da função. Em resposta a um deputado --que disse que o advogado teria aprendido bem com a malandragem--, o advogado afirmou que é fácil aprender "aqui".
Lula Marques/Folha Imagem |
Advogados participam de acareação com o técnico de som (blusa vermelha) na CPI |
Liberado, o advogado deve voltar a participar da acareação, nesta tarde.
Gravações
O áudio dos depoimentos teria motivado a onda de rebeliões e ataques que atingiu São Paulo neste mês. Para a CPI, as ações do PCC foram intensificadas após a facção criminosa tomar conhecimento do teor dos depoimentos dos delegados da Polícia Civil de São Paulo Godofredo Bittencourt e Rui Ferraz Fontes, do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado).
A advogada Maria Cristina Rachado, que defende o chefe da facção criminosa, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, também participou da acareação.
Com Agência Câmara
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