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01/06/2006
-
12h30
da Folha Online
Os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, que confessaram ter matado o casal Manfred e Marísia von Richthofen em 2002, foram transferidos nesta quinta-feira da penitenciária de Itirapina (231 km a noroeste de São Paulo) para o CDP-1 (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
Eles deixaram o interior do Estado por volta das 8h30 e chegaram na nova unidade às 11h45. De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária, o motivo da transferência é a proximidade do julgamento de ambos, marcado para o próximo dia 5 no fórum da Barra Funda (zona oeste).
A defesa dos irmãos chegou a afirmar ter enfrentado dificuldades para visitar os clientes na penitenciária do interior.
Ao lado dos Cravinhos, a filha das vítimas --Suzane-- também é ré confessa das mortes. Ela foi beneficiada por uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e, desde a última segunda-feira (29), cumpre prisão domiciliar no apartamento de Denivaldo Barni, seu ex-tutor, no Morumbi (zona oeste de São Paulo).
STJ
O ministro Nilson Naves, do STJ, decidiu na quarta-feira (31) que a petição que pede prisão domiciliar para os irmãos não pode ser analisada como uma extensão do benefício concedido a Suzane.
O pedido passará a ser analisado como um habeas corpus. Na prática, a decisão acarreta uma mudança processual que ameaça a concessão do benefício, já que o julgamento ocorre na próxima semana.
Por tratar-se de um habeas corpus, o ministro precisou pedir mais dados sobre a prisão dos Cravinhos à Justiça paulista e abrirá um prazo máximo de cinco dias para a análise do Ministério Público. O ministro, segundo o STJ, pode decidir sobre o habeas corpus antes do parecer da promotoria.
A recusa de Naves em avaliar o pedido feito pelos advogados dos Cravinhos ocorreu porque os decretos de prisão foram diferentes.
Depois de receberem liberdade provisória, os Cravinhos foram presos em janeiro deste ano, depois de darem informações novas sobre o caso em um entrevista; e Suzane foi presa em abril, sob o argumento de que a liberdade dela ameaçava o irmão, com quem disputa a gerência dos bens da família.
Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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Os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, que confessaram ter matado o casal Manfred e Marísia von Richthofen em 2002, foram transferidos nesta quinta-feira da penitenciária de Itirapina (231 km a noroeste de São Paulo) para o CDP-1 (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
Eles deixaram o interior do Estado por volta das 8h30 e chegaram na nova unidade às 11h45. De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária, o motivo da transferência é a proximidade do julgamento de ambos, marcado para o próximo dia 5 no fórum da Barra Funda (zona oeste).
A defesa dos irmãos chegou a afirmar ter enfrentado dificuldades para visitar os clientes na penitenciária do interior.
Ao lado dos Cravinhos, a filha das vítimas --Suzane-- também é ré confessa das mortes. Ela foi beneficiada por uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e, desde a última segunda-feira (29), cumpre prisão domiciliar no apartamento de Denivaldo Barni, seu ex-tutor, no Morumbi (zona oeste de São Paulo).
STJ
O ministro Nilson Naves, do STJ, decidiu na quarta-feira (31) que a petição que pede prisão domiciliar para os irmãos não pode ser analisada como uma extensão do benefício concedido a Suzane.
O pedido passará a ser analisado como um habeas corpus. Na prática, a decisão acarreta uma mudança processual que ameaça a concessão do benefício, já que o julgamento ocorre na próxima semana.
Por tratar-se de um habeas corpus, o ministro precisou pedir mais dados sobre a prisão dos Cravinhos à Justiça paulista e abrirá um prazo máximo de cinco dias para a análise do Ministério Público. O ministro, segundo o STJ, pode decidir sobre o habeas corpus antes do parecer da promotoria.
A recusa de Naves em avaliar o pedido feito pelos advogados dos Cravinhos ocorreu porque os decretos de prisão foram diferentes.
Depois de receberem liberdade provisória, os Cravinhos foram presos em janeiro deste ano, depois de darem informações novas sobre o caso em um entrevista; e Suzane foi presa em abril, sob o argumento de que a liberdade dela ameaçava o irmão, com quem disputa a gerência dos bens da família.
Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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