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12/06/2006
-
16h13
TATIANA FÁVARO
da Folha Online
O presidente do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo), Desiré Carlos Callegari, disse nesta segunda-feira que São Paulo passou por um período de catástrofe entre os dias 12 e 20 de maio. A afirmação foi feita após análise e divulgação do relatório sobre 492 mortes por arma de fogo no período em todo o Estado.
Embora tenha preferido não classificar nenhum caso como execução, Callegari admitiu mortes com até 22 tiros. "Não é um dado comum, mas será cruzado com informações de boletins de ocorrência nas investigações do Ministério Público".
O relatório é considerado pelo Cremesp como uma análise quantitativa das mortes no período em que ocorreram os ataques atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital). Segundo o documento, houve aumento expressivo do número de assassinatos e da média de disparos por morte.
Em Santos, no litoral de São Paulo, a média de balas por cadáver (8,3) foi a maior do Estado. Na cidade de São Paulo, a maior média (6,9 tiros por corpo) foi registrada no dia 13. "Passamos por um período de catástrofe. O número saiu da rotina, do que é normal".
Na dia 20 deste mês, o conselho inicia a fase qualitativa do estudo, na qual avaliará número de tiros por morte, a proximidade dos disparos, a provável trajetória das balas e as regiões atingidas em cada corpo. O trabalho será concluído, segundo Callegari, até a primeira quinzena de julho.
De 5 a 12 de junho, o Cremesp analisou 492 laudos de mortes por armas de fogo entre 12 e 20 de maio. Só em São Paulo foram registradas 163 do total. A região que mais teve vítimas foi a zona sul, com 41 casos.
O maior número de mortes foi registrado no dia 15, quando 117 corpos chegaram aos 23 IMLs (Instituto Médico Legal) do Estado.
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O presidente do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo), Desiré Carlos Callegari, disse nesta segunda-feira que São Paulo passou por um período de catástrofe entre os dias 12 e 20 de maio. A afirmação foi feita após análise e divulgação do relatório sobre 492 mortes por arma de fogo no período em todo o Estado.
Embora tenha preferido não classificar nenhum caso como execução, Callegari admitiu mortes com até 22 tiros. "Não é um dado comum, mas será cruzado com informações de boletins de ocorrência nas investigações do Ministério Público".
O relatório é considerado pelo Cremesp como uma análise quantitativa das mortes no período em que ocorreram os ataques atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital). Segundo o documento, houve aumento expressivo do número de assassinatos e da média de disparos por morte.
Em Santos, no litoral de São Paulo, a média de balas por cadáver (8,3) foi a maior do Estado. Na cidade de São Paulo, a maior média (6,9 tiros por corpo) foi registrada no dia 13. "Passamos por um período de catástrofe. O número saiu da rotina, do que é normal".
Na dia 20 deste mês, o conselho inicia a fase qualitativa do estudo, na qual avaliará número de tiros por morte, a proximidade dos disparos, a provável trajetória das balas e as regiões atingidas em cada corpo. O trabalho será concluído, segundo Callegari, até a primeira quinzena de julho.
De 5 a 12 de junho, o Cremesp analisou 492 laudos de mortes por armas de fogo entre 12 e 20 de maio. Só em São Paulo foram registradas 163 do total. A região que mais teve vítimas foi a zona sul, com 41 casos.
O maior número de mortes foi registrado no dia 15, quando 117 corpos chegaram aos 23 IMLs (Instituto Médico Legal) do Estado.
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