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16/06/2006
-
18h36
da Folha Online
Equipes da tropa de choque da PM (Polícia Militar) invadiram na noite desta sexta-feira um pavilhão da penitenciária 1 de Mirandópolis (607 km a oeste de São Paulo). Os detentos de três pavilhões da unidade estão rebelados desde o começo da tarde.
O movimento ocorre paralelo a rebeliões em outras duas penitenciárias instaladas no interior do Estado. São os primeiros motins registrados no Estado desde que o ex-PM e procurador de Justiça Antonio Ferreira Pinto assumiu o cargo de secretário estadual da Administração Penitenciária.
Segundo a PM, a tropa de choque entrou no pavilhão de Mirandópolis para recolher os presos que estão no pátio e recolocá-los na celas.
Na penitenciária de Araraquara (273 km a noroeste de São Paulo), os presos estão rebelados desde as 13h30. Onze pessoas são mantidas reféns mas, de acordo com a PM, às 18h30, duas haviam sido libertadas. Diretores da unidade negociam o fim do motim.
De acordo com o Sifuspesp (sindicato dos agentes penitenciários), uma tentativa de fuga frustrada deu início à rebelião.
Em Itirapina (213 km a noroeste de São Paulo), o motim acontece na penitenciária 2. O número de pessoas mantidas reféns ainda não foi confirmado. Policiais militares permanecem nas imediações do local.
Todas as unidades estão acima da lotação máxima. Em Araraquara, o penitenciária abriga 1.543, mas a capacidade é de 750. A penitenciária de Mirandópolis 1 comporta 804 presos, mas hoje abriga 1.203. Em Itirapina 1 cabem 852 presos, mas 1.363 ocupam o local.
Novas rebeliões
Segundo a SAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), os levantes de presos registrados nesta sexta são os primeiros desde a onda de ataques a forças de segurança e de motins promovida pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) em diversos pontos do Estado, em maio.
Os atentados culminaram na queda do então secretário estadual de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa.
Espírito Santo
Um impasse nas negociações prolonga a rebelião na Casa de Passagem de Vila Velha (ES). O movimento começou na tarde de quarta (14). Os rebelados mataram um preso rival e agrediram um refém, desde o começo o motim. Seis pessoas ainda são mantidas reféns.
O impasse ocorre pois os rebelados exigem o retorno à unidade de cinco presos levados recentemente para uma carceragem da PF (Polícia Federal). Entre os presos está José Antonio Marim, o Toninho Pavão, flagrado em escutas telefônicas ordenando a execução de um rival de dentro da prisão.
O clima na unidade permaneceu tenso durante todo o dia. Pela manhã, os rebelados agrediram um refém e ameaçaram jogar um preso rival do prédio. Horas depois, eles jogaram um rádiocomunicador e uma televisão pela janela. A decisão suspendeu a comunicação com os negociadores.
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O movimento ocorre paralelo a rebeliões em outras duas penitenciárias instaladas no interior do Estado. São os primeiros motins registrados no Estado desde que o ex-PM e procurador de Justiça Antonio Ferreira Pinto assumiu o cargo de secretário estadual da Administração Penitenciária.
Segundo a PM, a tropa de choque entrou no pavilhão de Mirandópolis para recolher os presos que estão no pátio e recolocá-los na celas.
Na penitenciária de Araraquara (273 km a noroeste de São Paulo), os presos estão rebelados desde as 13h30. Onze pessoas são mantidas reféns mas, de acordo com a PM, às 18h30, duas haviam sido libertadas. Diretores da unidade negociam o fim do motim.
De acordo com o Sifuspesp (sindicato dos agentes penitenciários), uma tentativa de fuga frustrada deu início à rebelião.
Em Itirapina (213 km a noroeste de São Paulo), o motim acontece na penitenciária 2. O número de pessoas mantidas reféns ainda não foi confirmado. Policiais militares permanecem nas imediações do local.
Todas as unidades estão acima da lotação máxima. Em Araraquara, o penitenciária abriga 1.543, mas a capacidade é de 750. A penitenciária de Mirandópolis 1 comporta 804 presos, mas hoje abriga 1.203. Em Itirapina 1 cabem 852 presos, mas 1.363 ocupam o local.
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Segundo a SAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), os levantes de presos registrados nesta sexta são os primeiros desde a onda de ataques a forças de segurança e de motins promovida pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) em diversos pontos do Estado, em maio.
Os atentados culminaram na queda do então secretário estadual de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa.
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Um impasse nas negociações prolonga a rebelião na Casa de Passagem de Vila Velha (ES). O movimento começou na tarde de quarta (14). Os rebelados mataram um preso rival e agrediram um refém, desde o começo o motim. Seis pessoas ainda são mantidas reféns.
O impasse ocorre pois os rebelados exigem o retorno à unidade de cinco presos levados recentemente para uma carceragem da PF (Polícia Federal). Entre os presos está José Antonio Marim, o Toninho Pavão, flagrado em escutas telefônicas ordenando a execução de um rival de dentro da prisão.
O clima na unidade permaneceu tenso durante todo o dia. Pela manhã, os rebelados agrediram um refém e ameaçaram jogar um preso rival do prédio. Horas depois, eles jogaram um rádiocomunicador e uma televisão pela janela. A decisão suspendeu a comunicação com os negociadores.
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