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18/06/2006
-
14h25
da Folha Online
Oitenta homens da Força Nacional de Segurança discutem com o comando da Polícia Militar no Espírito Santo, na tarde deste domingo, a estratégia para conter as rebeliões no Estado. A polícia aguarda a chegada de outros 220 homens até o fim da tarde.
Ao menos 700 presos estão rebelados desde quarta-feira na Casa de Passagem de Vila Velha e mantêm quatro reféns. Os presos reivindicam transferência de detentos e assistência jurídica para análise de processos.
Na penitenciária regional de Linhares (a 137 km de Vitória), os presos ainda mantém reféns cerca de 50 familiares que foram visitar detentos neste sábado (17).
Na penitenciária de segurança máxima de Viana, região metropolitana de Vitória, os rebelados fizeram refém um agente penitenciário e familiares de presos. A secretaria não soube informar o número exato de reféns.
O governo registrou um início de rebelião na penitenciária feminina de Tucum. O motim já foi controlado.
Por determinação do governo do Estado do Espírito Santo foram suspensas neste domingo as visitas nos 14 presídios sob responsabilidade Secretaria de Estado da Justiça.
Morte
Na Casa de Passagem, onde os detentos fazem uma rebelião desde a última quarta-feira, a evangélica Amália Clauq, 53, foi libertada ontem pela manhã. O pastor da igreja Assembléia de Deus Manuel Anastácio Ribeiros foi liberado à tarde, por volta das 15h30. Na quinta, outra evangélica, Maria Alves do Carmo, 58, foi solta pelos detentos.
O motim começou depois de uma tentativa de fuga. Há informações de que um detento foi morto depois que presos colocaram fogo em colchões.
Dois detentos --um de 19 anos e outro de 22-- também deixaram a Casa de Passagem. Eles passaram mal e também foram levados a um hospital.
A Casa de Passagem tem capacidade para 270 detentos, e abrigava antes da rebelião 741 pessoas.
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Por causa de rebeliões, governo suspende visitas em presídios no ES
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Oitenta homens da Força Nacional de Segurança discutem com o comando da Polícia Militar no Espírito Santo, na tarde deste domingo, a estratégia para conter as rebeliões no Estado. A polícia aguarda a chegada de outros 220 homens até o fim da tarde.
Ao menos 700 presos estão rebelados desde quarta-feira na Casa de Passagem de Vila Velha e mantêm quatro reféns. Os presos reivindicam transferência de detentos e assistência jurídica para análise de processos.
Na penitenciária regional de Linhares (a 137 km de Vitória), os presos ainda mantém reféns cerca de 50 familiares que foram visitar detentos neste sábado (17).
Na penitenciária de segurança máxima de Viana, região metropolitana de Vitória, os rebelados fizeram refém um agente penitenciário e familiares de presos. A secretaria não soube informar o número exato de reféns.
O governo registrou um início de rebelião na penitenciária feminina de Tucum. O motim já foi controlado.
Por determinação do governo do Estado do Espírito Santo foram suspensas neste domingo as visitas nos 14 presídios sob responsabilidade Secretaria de Estado da Justiça.
Morte
Na Casa de Passagem, onde os detentos fazem uma rebelião desde a última quarta-feira, a evangélica Amália Clauq, 53, foi libertada ontem pela manhã. O pastor da igreja Assembléia de Deus Manuel Anastácio Ribeiros foi liberado à tarde, por volta das 15h30. Na quinta, outra evangélica, Maria Alves do Carmo, 58, foi solta pelos detentos.
O motim começou depois de uma tentativa de fuga. Há informações de que um detento foi morto depois que presos colocaram fogo em colchões.
Dois detentos --um de 19 anos e outro de 22-- também deixaram a Casa de Passagem. Eles passaram mal e também foram levados a um hospital.
A Casa de Passagem tem capacidade para 270 detentos, e abrigava antes da rebelião 741 pessoas.
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