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19/06/2006 - 10h03

Rebelados mantêm agente penitenciário refém no ES

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da Folha Online

Um agente penitenciário é mantido refém desde sábado (17) por presos rebelados em Viana (região metropolitana de Vitória). Dois detentos foram mortos por rivais no fim de semana --um deles foi decapitado.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Justiça, a expectativa é que a rebelião termine nesta segunda-feira. O motim envolve cerca de 700 presos, que impediram 50 familiares de deixar a unidade.

Não há confirmação sobre as reivindicações apresentadas pelos rebelados. No domingo (18), eles penduraram em grades da penitenciária de segurança máxima os corpos dos dois rivais mortos.

Rebeliões

Outras duas rebeliões foram registradas no Estado nos últimos dias.

Na Casa de Passagem de Vila Velha, o motim se estendeu por cinco dias e um preso morreu. Na tarde de domingo (18), os quatro religiosos que ainda eram mantidos reféns foram libertados. Eles foram levados a um hospital, mas não correm risco de morrer, segundo o governo.

Segundo o comando da PM (Polícia Militar) do Estado, quatro armas de fogo estavam em poder dos presos.

O motim na Casa de Passagem começou às 15h de quarta-feira (14), após uma tentativa de fuga. Desde quinta, outros três religiosos mantidos reféns havia sido soltos --duas mulheres de 53 e 58 anos e um pastor.

Embora tenha capacidade para apenas 270 presos, a Casa de Passagem abrigava 741 no começo do motim.

No presídio de Linhares (137 km de Vitória), 150 presos estavam rebelados desde a tarde de sábado. Um detento foi jogado do alto do prédio. Segundo a PM, o estado dele é grave.

O motim terminou quando o Batalhão de Missões Especiais da PM entrou na unidade e libertou os 46 familiares que estavam impedidos de sair.

Sem acordo

O secretário estadual de Justiça do Espírito Santo, Angelo Roncalli de Ramos Barros, negou no domingo que tenha havido acordo entre o governo e os presos da Casa de Passagem para encerrar o motim.

Inicialmente, os rebelados exigiam que cinco presos levados recentemente para uma carceragem da PF (Polícia Federal) voltassem para a Casa de Passagem. Segundo o secretário, o pedido não será atendido.

Entre os presos transferidos para a PF está José Antonio Marim, o Toninho Pavão, flagrado em escutas telefônicas ordenando a execução de um rival por meio de um celular, de dentro da prisão. Na PF ele está em uma cela individual e permanece incomunicável.

Com SILVIA FREIRE da Agência Folha

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