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20/06/2006 - 11h49

Força Nacional e ONGs acompanham recontagem de presos no ES

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da Folha Online

Uma comissão de direitos humanos e membros da pastoral carcerária vão acompanhar, nesta terça-feira, a revista e recontagem de presos na Casa de Passagem de Vila Velha (ES), onde ao menos 700 presos ficaram rebelados durante cinco dias.

Além da polícia, 80 homens da FNS (Força Nacional de Segurança) farão a revista, recontagem e identificação dos detentos de Viana (região metropolitana de Vitória), onde o motim durou de sábado (17) até esta segunda-feira (19).

Funcionários da Casa de Passagem fazem nesta manhã a limpeza do local. A Secretaria de Justiça ainda não estimou o prejuízo causado pelo motim, que começou às 15h de quarta-feira (14), após uma tentativa de fuga.

Na tarde de domingo (18), quatro religiosos que ainda eram mantidos reféns foram libertados. Eles foram levados a um hospital, mas não correm risco de morrer, segundo o governo.

Segundo o comando da PM (Polícia Militar) do Estado, quatro armas de fogo estavam em poder dos presos.

Embora tenha capacidade para apenas 270 presos, a Casa de Passagem abrigava 741 no começo do motim.

Tensão

De acordo com o secretário da Justiça do Espírito Santo, Ângelo Roncalli de Ramos Barros, o governo não cedeu a nenhuma das reivindicações dos presos de Viana, que pediram a volta de traficantes para o sistema carcerário estadual.

Durante o motim na região metropolitana de Vitória, os presos mataram ao menos dois rivais, um deles decaptado. Os corpos dos mortos foram exibidos pelos amotinados pelas janelas do presídio.

O motim terminou quando os rebelados libertaram, por volta das 16h desta segunda, 214 mulheres e cerca de 50 crianças que eram mantidas reféns. Todos são parentes de presos que estavam no local para visita. Um agente penitenciário também permaneceu em poder dos presos.

No presídio de Linhares (137 km de Vitória), 150 presos estavam rebelados desde a tarde de sábado. Um detento foi jogado do alto do prédio. Segundo a PM, o estado dele é grave.

O motim terminou quando o Batalhão de Missões Especiais da PM entrou na unidade e libertou os 46 familiares que estavam impedidos de sair.

Com Agência Folha

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