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27/06/2006 - 16h19

Promotores apuram morte de suspeitos de ligação com PCC em SP

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da Folha Online

Dois promotores de Justiça irão acompanhar as investigações sobre a morte de 13 pessoas supostamente ligadas ao PCC (Primeiro Comando da Capital) na reação policial a uma suposta tentativa de matar agentes penitenciários, na segunda-feira (26), na região metropolitana de São Paulo.

Os promotores são Nelson dos Santos Pereira Junior, de São Bernardo, e Carlos César de Faria Bernardi, de Diadema (Grande São Paulo). Dez dos suspeitos foram mortos nos arredores do CDP-1 (Centro de Detenção Provisória) de São Bernardo e outros três, no acesso a Diadema.

De acordo com o delegado seccional de São Bernardo, Marco Antônio de Paula Santos, nenhum dos mortos era inocente. Eles tinham antecedentes criminais e estavam ligados à organização criminosa.

Embora tenha admitido que alguns dos suspeitos eram conhecidos apenas por seus apelidos, indicando que as investigações ocorreram principalmente por meio de grampos telefônicos, o delegado negou que os policiais tenham agido sem critério no momento em que atiraram contra eles.

Segundo Santos, o tiroteio entre policiais e criminosos começou depois de um deles --que estava armado-- ter recebido ordem de prisão. Ele disse ainda que os policiais trabalhavam no caso havia "bastante tempo".

São Bernardo

Os criminosos começaram a chegar à região do CDP-1 de São Bernardo por volta das 5h. De acordo com a Polícia Civil, eles pretendiam matar ao menos três agentes penitenciários a tiros. Os agentes seriam atacados após o expediente, no trajeto entre a unidade e um ponto de ônibus.

Os policiais acompanharam o posicionamento dos suspeitos e, a certa altura, deram ordem de prisão a um homem que esperava pelos agentes, armado, no ponto de ônibus. Policiais e criminosos começaram a trocar tiros. Foram mortos dois suspeitos no ponto de ônibus; seis em um posto de gasolina; um em outro posto de gasolina; e o décimo em um carro.

Mais três suspeitos fugiram em um veículo em direção a Diadema, mas foram surpreendidos e mortos por um bloqueio policial no acesso à cidade.

Foram presos três mulheres que seriam responsáveis por observar a rotina dos agentes e dois homens. Com eles foram apreendidos sete revólveres, nove pistolas e uma espingarda.

Investigações apontam que os criminosos agiram pressionados por ordens de dentro do sistema penitenciário paulista que os incumbiam de matar de 5 a 15 agentes em dez dias. O prazo terminaria nesta terça-feira. A suspeita é que o comando tenha partido da cúpula do PCC.

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