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28/06/2006
-
14h07
da Folha Online
Três advogados foram presos nesta quarta-feira por força de mandados de prisão expedidos pela Justiça suspeitos de atuar como pombos-correio do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo o Ministério Público, a advogada Valéria Dammous intermediava a realização de rebeliões a mando do PCC; o advogado Eduardo Diamante comprava celulares e os entregava a presos ligados à organização; e a advogada Libânia Catarina Fernandes Costa foi contratada para passar recados entre os presos.
Dammous e Diamante foram presos em suas casas, em Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo). Costa foi presa quando visitava um cliente na P-2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo).
Nas casas e escritórios dos três foram apreendidos computadores, bilhetes, cartas e celulares. Os aparelhos serão periciados.
Os mandados contra os três advogados foram expedidos pela juíza Luciana Leal, do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais), pelo crime de formação de quadrilha. Eles são temporários e válidos por cinco dias. O prazo poderá ser prorrogado de acordo com as necessidades das investigações.
Para os promotores, os advogados "transformaram-se em agentes do crime organizado, mostrando total desprezo e falta de consideração para com o nobre exercício da advocacia".
Em junho, o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) entregou uma lista com os nomes de 33 advogados suspeitos de atuar como pombos-correio ao Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Os profissionais estão sendo submetidos a uma sindicância.
Por telefone, a reportagem não conseguiu contato com os suspeitos presos. A OAB-SP ainda não se pronunciou.
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Justiça prende advogados suspeitos de ser pombos-correio do PCC
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Três advogados foram presos nesta quarta-feira por força de mandados de prisão expedidos pela Justiça suspeitos de atuar como pombos-correio do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo o Ministério Público, a advogada Valéria Dammous intermediava a realização de rebeliões a mando do PCC; o advogado Eduardo Diamante comprava celulares e os entregava a presos ligados à organização; e a advogada Libânia Catarina Fernandes Costa foi contratada para passar recados entre os presos.
Dammous e Diamante foram presos em suas casas, em Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo). Costa foi presa quando visitava um cliente na P-2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo).
Nas casas e escritórios dos três foram apreendidos computadores, bilhetes, cartas e celulares. Os aparelhos serão periciados.
Os mandados contra os três advogados foram expedidos pela juíza Luciana Leal, do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais), pelo crime de formação de quadrilha. Eles são temporários e válidos por cinco dias. O prazo poderá ser prorrogado de acordo com as necessidades das investigações.
Para os promotores, os advogados "transformaram-se em agentes do crime organizado, mostrando total desprezo e falta de consideração para com o nobre exercício da advocacia".
Em junho, o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) entregou uma lista com os nomes de 33 advogados suspeitos de atuar como pombos-correio ao Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Os profissionais estão sendo submetidos a uma sindicância.
Por telefone, a reportagem não conseguiu contato com os suspeitos presos. A OAB-SP ainda não se pronunciou.
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