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29/06/2006 - 19h49

Entrevista de Suzane ao Fantástico não poderá ser usada em julgamento

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da Folha Online

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu nesta quinta-feira que a entrevista que Suzane von Richthofen concedeu ao programa Fantástico, da TV Globo, não poderá ser usada no julgamento dela e dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos.

No programa, Suzane foi mostrada recebendo instruções de seus advogados para chorar quando fosse entrevistada. Durante a reportagem, ela aparece com roupas de temática infantil e pantufas, agindo timidamente e chorando.

A medida do STJ exige a fita seja retirada dos autos do processo. Segundo o STJ, a decisão foi baseada no parecer do ministro Nilson Naves, que afirmou não caber à imprensa divulgar a conversa entre os advogados e Suzane, que seria sigilosa. As receber as instruções, Suzane estava com um microfone preso à roupa.

Anteriormente, o Ministério Público Federal já havia recomendado que a fita fosse retirada dos autos.

Na semana passada, o TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo determinou que fossem retiradas dos autos as partes da fita em que Suzane é orientada pelos advogados.

Suzane é, ao lado de Daniel e Cristian Cravinhos, ré confessa no processo que a acusa de ter planejado e matado os pais, em 2002. O julgamento dos três está marcado para começar no dia 17 de julho. O júri deveria ter ocorrido no último dia 5, mas foi adiado devido a manobras dos advogados.

Prisão

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) também decidiu nesta quinta-feira cassar a liminar concedida pelo ministro Nilson Naves no final do último mês de maio que mantinha Suzane von Richthofen em prisão domiciliar. Com a decisão, ela volta ao sistema penitenciário.

De acordo com a sentença, os ministros decidiram, por três votos a um, negar o pedido de habeas corpus movido pela defesa da jovem que pretendia garantir a ela o benefício da liberdade provisória.

Julgamento

Suzane e os irmãos Cravinhos deveriam ter sido julgados no dia 5 de junho último. No entanto, manobras adotadas pelos advogados de ambas partes acabaram forçando o juiz Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri, a adiar a audiência para julho.

Os advogados dos Cravinhos não compareceram. Eles alegaram não ter tido contato com os clientes na semana anterior ao júri.

Já a defesa de Suzane deixou o plenário antes que o júri fosse instaurado por causa da recusa do juiz em adiar a sessão devido à ausência de uma testemunha da defesa. Um dos advogados de Suzane disse, ao final da audiência, que ela ficou "contentíssima" com o adiamento.

No começo da semana, a defesa de Suzane pediu à Justiça que o júri dela seja separado do de Daniel e Cristian.

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