Publicidade
Publicidade
03/07/2006
-
09h22
da Folha Online
Um policial militar foi assassinado a tiros na zona leste de São Paulo, na noite de domingo (2). Ele trabalhava no 3º Batalhão de Choque, que auxilia a conter rebeliões de presos.
O soldado, identificado como José Eduardo de Freitas, foi baleado na rua Frei Gaspar, região da Mooca, por volta das 23h. Ele estava de folga, mas usava a bota e o cinto da corporação.
O policial não chegou a ser socorrido. A motivação do crime será investigada pela polícia.
Agentes penitenciários
O agente penitenciário Otacílio do Couto foi assassinado a tiros, também na noite de domingo, na região do Jaçanã (zona norte de São Paulo). Foi a quarta morte de agentes de segurança no Estado desde a última quarta-feira em seis ataques.
Couto teria sido vítima de integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). A facção escolheu os agentes como o novo alvo de ataques. A primeira tentativa ocorreu há uma semana, quando a polícia informou ter abortado uma suposto ataque contra agentes penitenciários em São Bernardo do Campo (região metropolitana). Na ocasião, 13 pessoas apontadas como suspeitas morreram.
Segundo a polícia, Couto estava em um orelhão nas proximidades de sua casa quando uma Parati vermelha passou e os ocupantes atiraram contra ele. Ele trabalhava no CDP (Centro de Detenção Provisória) do Belém.
Também ontem, outro agente penitenciário foi alvo de uma tentativa de homicídio, em Guarulhos (Grande São Paulo). Funcionário do CDP de Guarulhos, o agente teve o carro atingido por tiros.
As outras três mortes ocorreram entre quarta e sábado. Nilton Celestino, 41, foi assassinado na porta de sua casa, em Itapecerica da Serra (Grande São Paulo) na última quarta-feira. No dia seguinte, foi a vez de Gilmar Francisco da Silva, 41, que foi morto a tiros no Jardim Panamericano (zona norte de São Paulo). Ele era funcionário do presídio de Pinheiros.
Na manhã sábado, dois criminosos assassinaram um agente no bairro Jardim João 23 (zona oeste de SP). Eduardo Rodrigues era funcionário da Penitenciária Feminina de Santana (zona norte de SP).
Ataques
Os ataques do PCC começaram em maio após a transferência de 765 presos para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste da capital paulista) e deixaram 42 policiais e agentes de segurança mortos. No entanto, não há confirmação sobre o número de suspeitos mortos por policiais.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo diz que são 123 mortos entre os dias 12 e 20 de maio e o Ministério Público Estadual contabiliza três mortes além dessas. Durante esse período, foram registrados 492 mortes por armas de fogo.
Leia mais
Secretaria sabia do contra-ataque do PCC
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o PCC
Leia a cobertura completa sobre os ataques do PCC em SP
Criminosos matam policial militar na zona leste de São Paulo
Publicidade
Um policial militar foi assassinado a tiros na zona leste de São Paulo, na noite de domingo (2). Ele trabalhava no 3º Batalhão de Choque, que auxilia a conter rebeliões de presos.
O soldado, identificado como José Eduardo de Freitas, foi baleado na rua Frei Gaspar, região da Mooca, por volta das 23h. Ele estava de folga, mas usava a bota e o cinto da corporação.
O policial não chegou a ser socorrido. A motivação do crime será investigada pela polícia.
Agentes penitenciários
O agente penitenciário Otacílio do Couto foi assassinado a tiros, também na noite de domingo, na região do Jaçanã (zona norte de São Paulo). Foi a quarta morte de agentes de segurança no Estado desde a última quarta-feira em seis ataques.
Couto teria sido vítima de integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). A facção escolheu os agentes como o novo alvo de ataques. A primeira tentativa ocorreu há uma semana, quando a polícia informou ter abortado uma suposto ataque contra agentes penitenciários em São Bernardo do Campo (região metropolitana). Na ocasião, 13 pessoas apontadas como suspeitas morreram.
Segundo a polícia, Couto estava em um orelhão nas proximidades de sua casa quando uma Parati vermelha passou e os ocupantes atiraram contra ele. Ele trabalhava no CDP (Centro de Detenção Provisória) do Belém.
Também ontem, outro agente penitenciário foi alvo de uma tentativa de homicídio, em Guarulhos (Grande São Paulo). Funcionário do CDP de Guarulhos, o agente teve o carro atingido por tiros.
As outras três mortes ocorreram entre quarta e sábado. Nilton Celestino, 41, foi assassinado na porta de sua casa, em Itapecerica da Serra (Grande São Paulo) na última quarta-feira. No dia seguinte, foi a vez de Gilmar Francisco da Silva, 41, que foi morto a tiros no Jardim Panamericano (zona norte de São Paulo). Ele era funcionário do presídio de Pinheiros.
Na manhã sábado, dois criminosos assassinaram um agente no bairro Jardim João 23 (zona oeste de SP). Eduardo Rodrigues era funcionário da Penitenciária Feminina de Santana (zona norte de SP).
Ataques
Os ataques do PCC começaram em maio após a transferência de 765 presos para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste da capital paulista) e deixaram 42 policiais e agentes de segurança mortos. No entanto, não há confirmação sobre o número de suspeitos mortos por policiais.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo diz que são 123 mortos entre os dias 12 e 20 de maio e o Ministério Público Estadual contabiliza três mortes além dessas. Durante esse período, foram registrados 492 mortes por armas de fogo.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice