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03/07/2006
-
13h35
da Folha Online
Desde a última quinta-feira (29), presos já promoveram três tumultos no Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo). Nesta segunda, o clima é tenso na unidade, que abriga Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder da facção criminosa PCC.
O último tumulto ocorreu na noite de domingo (2). Segundo funcionários, os presos do RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) promoveram um quebra-quebra nas celas por volta das 19h. Além do barulho, vários vidros foram destruídos.
Policiais revistaram a unidade, e, de acordo com a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), não foram encontradas drogas ou armas. Foram encontrados apenas vidros quebrados.
Com capacidade para 160 presos em celas individuais, a unidade abriga 139 atualmente.
Protesto
Na semana passada, os promotores chegaram à unidade para ouvir Marcola sobre a morte do bombeiro João Alberto da Costa, ocorrida durante a série de ataques contra forças de segurança que atingiu o Estado em maio último. Os ataques são atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Marcola foi denunciado pelo Ministério Público como mandante do crime, com base em depoimento de um dos suspeitos.
Como protesto, os detentos começaram a bater nas portas de aço e gritar, ameaçando os agentes que escoltavam Marcola. O problema teria se agravado quando Marcola se recusou a deixar a cela para ser ouvido, devido à ausência de seus advogados. O depoimento acabou sendo suspenso.
Na madrugada da última sexta, após sete horas de revista, foram encontradas uma serra e cinco porções de maconha na penitenciária, considerada de segurança máxima.
Greve de agentes
Os agentes penitenciários de São Paulo são orientados pelos sindicatos que os representam a paralisar suas atividades nesta segunda-feira. Em cinco dias, entre quarta-feira (28) e domingo (2), três agentes e um carcereiro foram mortos por criminosos.
Apesar do movimento dos funcionários, a SAP considera os trabalhos normais, nesta segunda, nas unidades do Estado.
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Sindicato orienta agentes penitenciários de São Paulo a parar
Especial
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Presos promovem tumulto e deixam clima tenso em Presidente Bernardes
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Desde a última quinta-feira (29), presos já promoveram três tumultos no Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo). Nesta segunda, o clima é tenso na unidade, que abriga Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder da facção criminosa PCC.
O último tumulto ocorreu na noite de domingo (2). Segundo funcionários, os presos do RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) promoveram um quebra-quebra nas celas por volta das 19h. Além do barulho, vários vidros foram destruídos.
Policiais revistaram a unidade, e, de acordo com a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), não foram encontradas drogas ou armas. Foram encontrados apenas vidros quebrados.
Com capacidade para 160 presos em celas individuais, a unidade abriga 139 atualmente.
Protesto
Na semana passada, os promotores chegaram à unidade para ouvir Marcola sobre a morte do bombeiro João Alberto da Costa, ocorrida durante a série de ataques contra forças de segurança que atingiu o Estado em maio último. Os ataques são atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Marcola foi denunciado pelo Ministério Público como mandante do crime, com base em depoimento de um dos suspeitos.
Como protesto, os detentos começaram a bater nas portas de aço e gritar, ameaçando os agentes que escoltavam Marcola. O problema teria se agravado quando Marcola se recusou a deixar a cela para ser ouvido, devido à ausência de seus advogados. O depoimento acabou sendo suspenso.
Na madrugada da última sexta, após sete horas de revista, foram encontradas uma serra e cinco porções de maconha na penitenciária, considerada de segurança máxima.
Greve de agentes
Os agentes penitenciários de São Paulo são orientados pelos sindicatos que os representam a paralisar suas atividades nesta segunda-feira. Em cinco dias, entre quarta-feira (28) e domingo (2), três agentes e um carcereiro foram mortos por criminosos.
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