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06/07/2006
-
10h37
da Folha Online
Representantes de entidades de direitos humanos marcaram para a tarde desta quinta-feira um ato de repúdio à violência e de solidariedade às famílias dos cinco funcionários do sistema prisional assassinados nos últimos dias em São Paulo.
Às 14h, membros das ONGs se reunirão com representantes dos trabalhadores do sistema prisional para discutir a situação nos presídios e os ataques, que teriam envolvimento do crime organizado. A reunião será realizada na sede do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional, em Santana (zona norte de São Paulo).
Segundo o coordenador do Movimento Nacional de Direitos Humanos, Ariel de Castro Alves, o objetivo da manifestação é colocar em discussão com os sindicatos medidas de proteção à categoria.
Ataques
Um agente penitenciário foi ferido a tiros na madrugada desta quinta-feira na rua Conde de Sarzedas, na Liberdade (região central de São Paulo).
Funcionário do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros, o agente foi encaminhado para o hospital Vergueiro, onde passou por cirurgia. A motivação do crime segue sob investigação. A vítima ainda não foi ouvida pela polícia.
Na quarta-feira (5), o agente penitenciário Genivaldo Lourenço da Silva foi morto durante uma tentativa de fuga na Penitenciária 1 de Franco da Rocha (Grande São Paulo). Silva é o quarto agente penitenciário a ser morto desde o dia 30 de junho. Um carcereiro também foi morto.
Há suspeitas de envolvimento da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) nos ataques. O fichário com fotos, nomes, endereços e escala de trabalho de agentes penitenciários que atuam no complexo Campinas-Hortolândia desapareceu do arquivo localizado na administração do presídio, de acordo com o sindicato da categoria.
O desaparecimento dos documentos pode ter ocorrido durante a megarrebelião ocorrida em maio --que envolveu 82 unidades prisionais. No motim, os presos invadiram o escritório da administração. Por causa do desaparecimento dos documentos e da ameaça, o Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo) orientou os agentes para que saiam do trabalho em grupo, mudem o itinerário do retorno e evitem parar no caminho de casa.
Com Agência Folha
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Às 14h, membros das ONGs se reunirão com representantes dos trabalhadores do sistema prisional para discutir a situação nos presídios e os ataques, que teriam envolvimento do crime organizado. A reunião será realizada na sede do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional, em Santana (zona norte de São Paulo).
Segundo o coordenador do Movimento Nacional de Direitos Humanos, Ariel de Castro Alves, o objetivo da manifestação é colocar em discussão com os sindicatos medidas de proteção à categoria.
Ataques
Um agente penitenciário foi ferido a tiros na madrugada desta quinta-feira na rua Conde de Sarzedas, na Liberdade (região central de São Paulo).
Funcionário do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros, o agente foi encaminhado para o hospital Vergueiro, onde passou por cirurgia. A motivação do crime segue sob investigação. A vítima ainda não foi ouvida pela polícia.
Na quarta-feira (5), o agente penitenciário Genivaldo Lourenço da Silva foi morto durante uma tentativa de fuga na Penitenciária 1 de Franco da Rocha (Grande São Paulo). Silva é o quarto agente penitenciário a ser morto desde o dia 30 de junho. Um carcereiro também foi morto.
Há suspeitas de envolvimento da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) nos ataques. O fichário com fotos, nomes, endereços e escala de trabalho de agentes penitenciários que atuam no complexo Campinas-Hortolândia desapareceu do arquivo localizado na administração do presídio, de acordo com o sindicato da categoria.
O desaparecimento dos documentos pode ter ocorrido durante a megarrebelião ocorrida em maio --que envolveu 82 unidades prisionais. No motim, os presos invadiram o escritório da administração. Por causa do desaparecimento dos documentos e da ameaça, o Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo) orientou os agentes para que saiam do trabalho em grupo, mudem o itinerário do retorno e evitem parar no caminho de casa.
Com Agência Folha
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