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07/07/2006 - 08h16

Criminosos matam mais um agente penitenciário em São Paulo

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da Folha Online
da Agência Folha

Um agente penitenciário foi assassinado nesta sexta-feira na Casa Verde, zona norte de São Paulo. É o quinto agente morto desde a semana passada. Um carcereiro também foi assassinado.

Paulo Gilberto de Araújo foi abordado por ocupantes de um carro escuro na porta de sua casa, por volta das 6h30. Os criminosos atiraram e fugiram sem deixar pistas.

Vizinhos ouviram o barulho dos tiros e chamaram a polícia. A vítima --cujo nome ainda não foi confirmado-- chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Ataques

Há suspeitas de envolvimento da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) nos ataques.

O fichário com fotos, nomes, endereços e escala de trabalho de agentes penitenciários que atuam no complexo Campinas-Hortolândia desapareceu do arquivo localizado na administração do presídio, de acordo com o sindicato da categoria.

O desaparecimento dos documentos pode ter ocorrido durante a megarrebelião ocorrida em maio --que envolveu 82 unidades prisionais. No motim, os presos invadiram o escritório da administração. Por causa do desaparecimento dos documentos e da ameaça, o Sifuspesp orientou os agentes para que saiam do trabalho em grupo, mudem o itinerário do retorno e evitem parar no caminho de casa.

Os ataques contra os agentes começaram no final do mês passado. No último dia 26, uma suposta tentativa de ataque contra agentes penitenciários planejada pelo PCC foi frustrada pela polícia. Na ação, 13 suspeitos foram mortos por policiais na região de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo).

Vítimas

Veja a cronologia dos ataques:

Na madrugada de quinta (6), um agente penitenciário foi ferido a tiros na rua Conde de Sarzedas, na Liberdade (região central de São Paulo).

Na quinta, o agente penitenciário Genivaldo Lourenço da Silva foi morto durante uma fuga de presos na Penitenciária 1 de Franco da Rocha (Grande São Paulo).

Na noite do último dia 2, Otacílio do Couto, 41, foi morto no Jardim Joamar (zona norte de São Paulo), quando falava em um telefone público. Os tiros foram disparados por ocupantes de uma Parati vermelha. Couto trabalhava no CDP do Belém (zona leste de São Paulo).

Também na noite do dia 2, outro agente identificado como Joselito Francisco da Silva foi alvo de uma tentativa de homicídio, em Guarulhos (Grande São Paulo). Ele é agente no CDP da cidade.

No dia 1º de julho, dois criminosos mataram o agente Eduardo Rodrigues no bairro Jardim João 23 (zona oeste de São Paulo). Ele era funcionário da Penitenciária Feminina de Santana (zona norte de São Paulo).

No dia 29 de junho, o carcereiro Gilmar Francisco da Silva, 41, foi morto a tiros no Jardim Panamericano (zona norte de São Paulo).

No dia 28 de junho, o agente Nilton Celestino, 41, que trabalhava no sistema prisional desde 1991, foi morto na porta de sua casa, em Itapecerica da Serra (Grande São Paulo).

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