Publicidade
Publicidade
10/07/2006
-
21h29
da Folha Online
Os secretários Saulo de Castro Abreu Filho, da Segurança Pública, e Antônio Ferreira Pinto, da Administração Penitenciária, definiram na tarde desta segunda-feira um conjunto de medidas de segurança para funcionários do sistema prisional paulista. As medidas, no entanto, não foram anunciadas.
Após uma reunião de quatro horas com Abreu Filho, Pinto disse que as medidas não poderão ser divulgadas com detalhes "por serem sigilosas". Os secretários admitiram, porém, a criação de uma linha telefônica exclusiva entre funcionários da administração penitenciária e a polícia.
O reforço da segurança pessoal, a orientação dos agentes e o aumento do policiamento ostensivo serão algumas das medidas possíveis.
Pinto afirmou que os agentes receberão capacitação técnica para o uso de armas de fogo fora do ambiente de trabalho. Nesta segunda-feira foi publicado no "Diário Oficial da União" portaria que regulamenta o porte de armas de fogo pelos agentes. Os agentes vão passar por exames psicológicos com psicólogos da PF.
Os agentes não poderão usar as armas de fogo dentro dos presídios. A Secretaria da Administração Penitenciária deve estudar como e onde as armas serão guardadas.
Pinto disse, entretanto, que não será possível garantir o fim dos ataques atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital) contra funcionários do sistema prisional. Desde o dia 28, cinco agentes e um carcereiro foram assassinados. "Cem por cento de segurança não se garante a ninguém", avalia.
Ambos os secretários disseram acreditar que o sistema carcerário tem um déficit de 25 mil funcionários. "Mas a autoridade do Estado não está em xeque", afirma Pinto.
Leia mais
Agentes penitenciários voltam ao trabalho e esperam governo
Marcola diz que negociou antes dos ataques
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o PCC
Leia a cobertura completa sobre os ataques do PCC
Secretários admitem criar linha exclusiva entre agentes e polícia
Publicidade
Os secretários Saulo de Castro Abreu Filho, da Segurança Pública, e Antônio Ferreira Pinto, da Administração Penitenciária, definiram na tarde desta segunda-feira um conjunto de medidas de segurança para funcionários do sistema prisional paulista. As medidas, no entanto, não foram anunciadas.
Após uma reunião de quatro horas com Abreu Filho, Pinto disse que as medidas não poderão ser divulgadas com detalhes "por serem sigilosas". Os secretários admitiram, porém, a criação de uma linha telefônica exclusiva entre funcionários da administração penitenciária e a polícia.
O reforço da segurança pessoal, a orientação dos agentes e o aumento do policiamento ostensivo serão algumas das medidas possíveis.
Pinto afirmou que os agentes receberão capacitação técnica para o uso de armas de fogo fora do ambiente de trabalho. Nesta segunda-feira foi publicado no "Diário Oficial da União" portaria que regulamenta o porte de armas de fogo pelos agentes. Os agentes vão passar por exames psicológicos com psicólogos da PF.
Os agentes não poderão usar as armas de fogo dentro dos presídios. A Secretaria da Administração Penitenciária deve estudar como e onde as armas serão guardadas.
Pinto disse, entretanto, que não será possível garantir o fim dos ataques atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital) contra funcionários do sistema prisional. Desde o dia 28, cinco agentes e um carcereiro foram assassinados. "Cem por cento de segurança não se garante a ninguém", avalia.
Ambos os secretários disseram acreditar que o sistema carcerário tem um déficit de 25 mil funcionários. "Mas a autoridade do Estado não está em xeque", afirma Pinto.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice