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12/07/2006
-
09h54
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Em depoimento à CPI do Tráfico de Armas, a advogada Adriana Tellini Pedro confirmou ontem ter colaborado com integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Na parte reservada da reunião, ela disse ter sido seduzida por um integrante da facção criminosa, segundo relato de parlamentares.
Adriana é acusada pela Polícia Civil de Franca de colaborar com o PCC. Uma conversa telefônica gravada em junho de 2005 mostrou que ela tentou orientar um então cliente, Eurípedes Moura Júnior, o Perna, a assaltar outros dois clientes seus que haviam acabado de fazer uma partilha de bens.
À CPI, Adriana confirmou o teor das conversas, mas alegou que queria descobrir se seu celular estava sendo grampeado pela polícia. "Confirmo [as conversas]. Fiz uma infantilidade e fui antiética. Mas eu sabia que não teriam êxito porque eu dei informações diferentes."
Na parte reservada do depoimento, disse que foi obrigada a informar possíveis roubos a serem feitos por um integrante do PCC por quem havia se apaixonado. Ela contou que recebia ligações dele, que, sob ameaça de morte, mandava-a "arranjar pessoas para serem assaltadas". Ela também foi indiciada por associação ao tráfico de drogas e afastada pela OAB.
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Advogada admite ter colaborado com membros do PCC
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Em depoimento à CPI do Tráfico de Armas, a advogada Adriana Tellini Pedro confirmou ontem ter colaborado com integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Na parte reservada da reunião, ela disse ter sido seduzida por um integrante da facção criminosa, segundo relato de parlamentares.
Adriana é acusada pela Polícia Civil de Franca de colaborar com o PCC. Uma conversa telefônica gravada em junho de 2005 mostrou que ela tentou orientar um então cliente, Eurípedes Moura Júnior, o Perna, a assaltar outros dois clientes seus que haviam acabado de fazer uma partilha de bens.
À CPI, Adriana confirmou o teor das conversas, mas alegou que queria descobrir se seu celular estava sendo grampeado pela polícia. "Confirmo [as conversas]. Fiz uma infantilidade e fui antiética. Mas eu sabia que não teriam êxito porque eu dei informações diferentes."
Na parte reservada do depoimento, disse que foi obrigada a informar possíveis roubos a serem feitos por um integrante do PCC por quem havia se apaixonado. Ela contou que recebia ligações dele, que, sob ameaça de morte, mandava-a "arranjar pessoas para serem assaltadas". Ela também foi indiciada por associação ao tráfico de drogas e afastada pela OAB.
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