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12/07/2006
-
10h51
da Folha Online
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo não havia divulgado, até as 10h45, um balanço dos ataques criminosos ocorridos na capital, Grande São Paulo e litoral, entre o final da noite de terça-feira (11) e a manhã desta quarta.
Foram mais de 20 atentados contra bases da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana, além de delegacias, agências bancárias, lojas de automóveis e supermercados. Cinco pessoas morreram em diferentes pontos, mas ainda não há confirmação se todas foram vítimas da série de ataques.
Foi a maior ação desde os atentados contra as forças de segurança do Estado nos dias 12 e 13 de maio, atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes disse que o governador Cláudio Lembo (PFL) não deve se pronunciar sobre as ações. A Secretaria da Segurança afirma que os dados ainda são coletados e que, no início da tarde, uma entrevista coletiva será realizada. A Polícia Militar também não divulgou o balanço oficial das ocorrências.
Devem participar da coletiva o secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, o secretário da Administração Penitenciária, Antônio Ferreira Pinto, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Elizeu Eclair Teixeira --que estava em férias.
Ataques
Os novos ataques ocorreram após a prisão de Emivaldo Silva Santos, 30, o BH, acusado de ser o "general" do PCC na região do ABC. Ele foi preso no início da noite de terça, na rodovia Imigrantes, em uma operação conjunta das polícias Civil e Militar. Há suspeitas de que a prisão tenha motivado as ações.
Na zona norte de São Paulo, homens armados balearam o soldado Odair José Lorenzi, 29, na frente de sua casa, na favela do Boi Malhado, na Vila Nova Cachoeirinha, por volta da 0h10. A irmã do policial, Rita de Cássia Lorenzi, 39, saiu à janela após ouvir os disparos e também foi baleada. Ambos morreram.
No Guarujá (litoral), três vigilantes foram mortos desde a noite de ontem. Um deles trabalhava no IML (Instituto Médico Legal), localizado no bairro de Morrinhos. Ele foi baleado ao atender a porta para os criminosos, que fugiram em bicicletas.
Colaboraram LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online, FAUSTO SALVADORI, da Folha Online, MARTHA ALVES e RACHEL AÑÓN, da Agência Folha
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A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo não havia divulgado, até as 10h45, um balanço dos ataques criminosos ocorridos na capital, Grande São Paulo e litoral, entre o final da noite de terça-feira (11) e a manhã desta quarta.
Foram mais de 20 atentados contra bases da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana, além de delegacias, agências bancárias, lojas de automóveis e supermercados. Cinco pessoas morreram em diferentes pontos, mas ainda não há confirmação se todas foram vítimas da série de ataques.
Foi a maior ação desde os atentados contra as forças de segurança do Estado nos dias 12 e 13 de maio, atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes disse que o governador Cláudio Lembo (PFL) não deve se pronunciar sobre as ações. A Secretaria da Segurança afirma que os dados ainda são coletados e que, no início da tarde, uma entrevista coletiva será realizada. A Polícia Militar também não divulgou o balanço oficial das ocorrências.
Devem participar da coletiva o secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, o secretário da Administração Penitenciária, Antônio Ferreira Pinto, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Elizeu Eclair Teixeira --que estava em férias.
Ataques
Os novos ataques ocorreram após a prisão de Emivaldo Silva Santos, 30, o BH, acusado de ser o "general" do PCC na região do ABC. Ele foi preso no início da noite de terça, na rodovia Imigrantes, em uma operação conjunta das polícias Civil e Militar. Há suspeitas de que a prisão tenha motivado as ações.
Na zona norte de São Paulo, homens armados balearam o soldado Odair José Lorenzi, 29, na frente de sua casa, na favela do Boi Malhado, na Vila Nova Cachoeirinha, por volta da 0h10. A irmã do policial, Rita de Cássia Lorenzi, 39, saiu à janela após ouvir os disparos e também foi baleada. Ambos morreram.
No Guarujá (litoral), três vigilantes foram mortos desde a noite de ontem. Um deles trabalhava no IML (Instituto Médico Legal), localizado no bairro de Morrinhos. Ele foi baleado ao atender a porta para os criminosos, que fugiram em bicicletas.
Colaboraram LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online, FAUSTO SALVADORI, da Folha Online, MARTHA ALVES e RACHEL AÑÓN, da Agência Folha
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