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12/07/2006 - 11h13

Em onda de violência, criminosos atacam dois mercados em São Paulo

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da Folha Online
da Agência Folha

Em meio à onda de violência ocorrida entre o fim da noite de terça-feira (11) e a madrugada desta quarta em São Paulo, criminosos atacaram dois supermercados na cidade. Ninguém se feriu.

Por volta das 3h, os criminosos atiraram e jogaram uma bomba incendiária contra um supermercado da rede Compre Bem na rua Condessa de São Joaquim, região da Bela Vista (centro de São Paulo).

O artefato não explodiu, mas o fogo atingiu jornais próximos à entrada da loja. Segundo policiais militares da 1ª Cia do 11º Batalhão, bilhetes em folhas de papel sulfite foram deixados na entrada do supermercado, com recados: "contra a opressão carcerária".

Em Higienópolis (também região central), criminosos atiraram contra um dos supermercados da rede Pão de Açúcar na rua Maria Antônia.

Os ataques desta quarta foram os mais expressivos desde os atentados ocorridos entre os dias 12 e 13 de maio, início da maior ação contra as forças de segurança do Estado, atribuída ao PCC. No entanto, desta vez, os criminosos passaram a atacar também lojas e agências bancárias. Foram sete, no total, atingidas por tiros ou coquetéis molotov. Ônibus também foram queimados.

Mortes

Os novos ataques ocorreram após a prisão de Emivaldo Silva Santos, 30, o BH, acusado de ser o "general" do PCC na região do ABC. Ele foi preso no início da noite de terça, na rodovia Imigrantes, em uma operação conjunta das polícias Civil e Militar. Há suspeitas de que a prisão tenha motivado as ações.

Entre o final da noite e a manhã desta quarta, cinco mortes foram registradas, mas a polícia ainda investiga a possível ligação das mortes com os atentados.

Na zona norte de São Paulo, homens armados balearam o soldado Odair José Lorenzi, 29, na frente de sua casa, na favela do Boi Malhado, na Vila Nova Cachoeirinha, por volta da 0h10. A irmã do policial, Rita de Cássia Lorenzi, 39, saiu à janela após ouvir os disparos e também foi baleada. Ambos morreram.

No Guarujá (litoral), três vigilantes foram mortos desde a noite de ontem. Um deles trabalhava no IML (Instituto Médico Legal), localizado no bairro de Morrinhos. Ele foi baleado ao atender a porta para os criminosos, que fugiram em bicicletas.

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