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12/07/2006 - 13h04

Advogada suspeita de atuar para PCC poderá ficar calada em CPI

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da Folha Online

O STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu à advogada Libânia Catarina Fernandes Costa o direito de permanecer em silêncio durante depoimento aos integrantes da CPI do Tráfico de Armas, nesta quarta-feira. Ela será ouvida ao lado de três colegas.

Costa é acusada de ter sido contratada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) com a finalidade de passar recados entre detentos.

De acordo com a decisão liminar da ministra Ellen Gracie, presidente do STF, como a advogada responde na Justiça por formação de quadrilha, motim, dano e seqüestro, ela será ouvida pelos parlamentares na condição de investigada, e não de testemunha.

Conforme a defesa da advogada alegou, suas declarações poderão tornar-se provas contra ela mesma.

Ele será ouvida ao lado de Valéria Dammous, acusada de intermediar a realização de rebeliões a mando do PCC; Eduardo Diamante, acusado de comprar celulares para presos; e Nelson Roberto Vinha, preso com celulares no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Mauá (Grande São Paulo).

Na terça-feira (11), o presidente da CPI do Tráfico de Armas, deputado federal Moroni Torgan (PFL-CE), pediu a quebra dos sigilos fiscal e bancário de 15 advogados de São Paulo e pediu investigações sobre outros 34.

Para Torgan, o PCC "coopta e intimida advogados, geralmente jovens, para que eles participem de ações do crime".

Desde a noite de terça-feira (11), São Paulo vive uma nova série de ataques contra forças de segurança e alvos civis. Ônibus foram incendiados. Cinco pessoas morreram. Foi a maior série de crimes desde os atentados de maio último, atribuídos ao PCC.

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