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12/07/2006
-
16h24
da Folha Online
Um dos três pavilhões da penitenciária de Araraquara (273 km a noroeste de São Paulo) interditados há quase um mês foi liberado na terça-feira (11) para parte dos cerca de 1.400 presos que estavam confinados em um anexo da unidade. Destes, quase 1.200 dormiam ao relento, no pátio.
Segundo a SAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), o pavilhão recebeu 466 presos. Outros 949 permanecem no anexo. Outro pavilhão deverá ser liberado ainda nesta semana. As remoções internas foram realizadas com o apoio da PM (Polícia Militar).
Os pavilhões foram interditados no último dia 16 de junho, depois de terem sido destruídos em uma rebelião. Os presos foram levados para o anexo e as portas foram soldadas, para evitar fugas. Remédios e alimentos estavam sendo enviados por cima da muralha.
Na última sexta (7), uma das portas foi liberada para permitir a entrada de uma equipe médica. O abastecimento de energia elétrica está cortado, para que os celulares em poder dos presos não sejam recarregados.
Na semana passada, o governador Cláudio Lembo (PFL) disse que serão gastos R$ 13,1 milhões na reforma da penitenciária. Ele disse que não há condições de transferir os detentos. "Temos 144 presídios no Estado. Todos estão lotados."
Entre a noite de terça e a madrugada desta quarta-feira, São Paulo sofreu uma nova onda de ataques contra forças de segurança e alvos civis. Cinco pessoas morreram. Foi o pior ataque desde os atentados promovidos pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) em maio último.
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Um dos três pavilhões da penitenciária de Araraquara (273 km a noroeste de São Paulo) interditados há quase um mês foi liberado na terça-feira (11) para parte dos cerca de 1.400 presos que estavam confinados em um anexo da unidade. Destes, quase 1.200 dormiam ao relento, no pátio.
Segundo a SAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), o pavilhão recebeu 466 presos. Outros 949 permanecem no anexo. Outro pavilhão deverá ser liberado ainda nesta semana. As remoções internas foram realizadas com o apoio da PM (Polícia Militar).
Os pavilhões foram interditados no último dia 16 de junho, depois de terem sido destruídos em uma rebelião. Os presos foram levados para o anexo e as portas foram soldadas, para evitar fugas. Remédios e alimentos estavam sendo enviados por cima da muralha.
Na última sexta (7), uma das portas foi liberada para permitir a entrada de uma equipe médica. O abastecimento de energia elétrica está cortado, para que os celulares em poder dos presos não sejam recarregados.
Na semana passada, o governador Cláudio Lembo (PFL) disse que serão gastos R$ 13,1 milhões na reforma da penitenciária. Ele disse que não há condições de transferir os detentos. "Temos 144 presídios no Estado. Todos estão lotados."
Entre a noite de terça e a madrugada desta quarta-feira, São Paulo sofreu uma nova onda de ataques contra forças de segurança e alvos civis. Cinco pessoas morreram. Foi o pior ataque desde os atentados promovidos pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) em maio último.
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