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12/07/2006 - 16h26

Hélio Costa vai conhecer bloqueador de celular usado por Exército dos EUA

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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

Enquanto o governo federal mantém na gaveta a medida provisória que obrigaria as operadoras de telefonia celular a instalar bloqueadores nos presídios, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse nesta quarta-feira que irá buscar nos Estados Unidos uma solução tecnológica para bloquear os sinais sem afetar a população vizinha aos presídios.

Ele disse que durante viagem particular que fará aos Estados Unidos nos próximos 15 dias visitará uma empresa que fornece sistemas de bloqueio de sinais de celulares para o Exército americano.

Segundo Costa, o sistema de bloqueio americano permitiria a interrupção do sinal dos celulares de forma dirigida. "A solução imediata é nós procurarmos um bloqueador que seja eficiente, barato, simples, e que realmente possa atender ao bloqueio de uma instituição mas não prejudique a vizinhança toda. Se nós tivermos condição, sentirmos que esse é o bloqueador que pode atender aos presídios brasileiros nós vamos indicar ao Ministério da Justiça", disse.

Ele não informou, no entanto, qual será o posicionamento do governo sobre a responsabilidade de aquisição e instalação desses equipamentos, se das autoridades de segurança pública estaduais, do governo federal ou das operadoras de telefonia fixa.

Questionado como o governo está tratando o assunto diante da nova onda de violência em São Paulo desde a madrugada desta quarta-feira, costa disse que "a principal preocupação do governo é estancar o problema na origem, ou seja, não permitir a entrada de celulares nas penitenciárias".

Segundo ele, o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva preferiu não editar a MP que chegou a ser analisada pelos ministérios das Comunicações e da Justiça, e teria recomendado a busca de medidas para barrar a entrada dos equipamentos nessas instituições.

Questionado especificamente sobre quem deveria assumir a responsabilidade sobre o possível bloqueio dos sinais, ele disse que essa é uma questão ainda não definida, mas que particularmente não vê muita dificuldade em tratar o assunto com as próprias operadoras de celulares.

Segundo Costa, as empresas atenderam prontamente à situação de emergência ocorrida em maio deste ano, quando o PCC (Primeiro Comando da Capital) provocou uma onda de violência em São Paulo.

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