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12/07/2006 - 16h27

PM registra mais quatro ônibus incendiados em São Paulo

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da Folha Online

A Polícia Militar registrou ataques a mais quatro ônibus na Grande São Paulo nesta quarta-feira. Não há feridos.

Em Guarulhos (Grande São Paulo), criminosos incendiaram três coletivos no bairro Pimentas. De acordo com a Polícia Militar, o fogo se alastrou e acabou atingindo duas casas no bairro.

Durante a manhã, a PM também havia registrado um incêndio semelhante um ônibus, no Jardim Presidente Dutra. No mesmo bairro, um coquetel molotov foi atirado contra uma casa.

Em Diadema (Grande São Paulo), os passageiros de um ônibus que passava pela avenida Brasília, na Vila Santa Teresinha, foram obrigados a descer do coletivo por dois homens, que incendiaram o veículo.

Novos ataques

Criminosos promoveram, entre a noite de terça-feira (11) e a manhã desta quarta, 48 ataques em diferentes pontos do Estado de São Paulo, que acertaram 53 alvos e deixaram cinco pessoas mortas, segundo balanço divulgado pelo governo estadual. Cinco suspeitos foram presos. Os números contabilizam as ocorrências registradas das 22h de ontem até as 12h desta quarta. No mesmo período, balanço do governo estadual apontava que 16 ônibus haviam sido queimados.

Ao contrário da ação promovida em maio e atribuída à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), os ataques desta quarta --os maiores desde então-- atingiram também dois supermercados, lojas de carros e agências bancárias.

Entre os alvos atacados estão também duas bases da Polícia Militar, três casas de policiais, cinco revendedoras de veículos, dois supermercados e 16 ônibus, desde as 22h de terça. Os números foram divulgados em coletiva que contou com o secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, o secretário da Administração Penitenciária, Antônio Ferreira Pinto, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Elizeu Eclair Teixeira.

Maio

Na maior série de atentados promovida pelo PCC, entre 12 e 19 de maio, o PCC promoveu uma onda de rebeliões que atingiu 82 unidades do sistema penitenciário paulista e realizou 299 ataques, incluindo incêndios a ônibus.

Na ocasião, a onda de violência seria uma resposta à decisão do governo estadual de isolar líderes da facção criminosa em prisões.

A partir de 28 de junho, os atentados passaram a atingir também agentes penitenciários. Desde então, cinco agentes penitenciários e um carcereiro foram mortos. Outros dois agentes sofreram tentativas de homicídio. Ontem, o filho de um agente foi morto na zona sul de São Paulo.

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