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12/07/2006 - 16h45

Após ataques em SP, japoneses cancelam participação em congresso

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da Folha Online

Uma delegação de dez psicoterapeutas japoneses que chegaria a São Paulo no domingo (16) para participar do 16º Congresso de Psicoterapia de Grupo cancelou sua participação no evento devido aos ataques atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital) ocorridos entre a noite de terça-feira (11) e a manhã desta quarta-feira.

O congresso reúne delegações de 40 países, como Índia, Israel, Holanda e Estados Unidos. Segundo a organização do evento, nenhuma outra delegação cancelou a vinda a São Paulo.

O evento acontece entre os dias 17 e 22 de julho, na Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado), no bairro da Liberdade, região central de São Paulo.

Novos ataques

Criminosos promoveram, entre a noite de terça-feira (11) e a manhã desta quarta, 48 ataques em diferentes pontos do Estado de São Paulo, que acertaram 53 alvos e deixaram cinco pessoas mortas, segundo balanço divulgado pelo governo estadual. Cinco suspeitos foram presos. Os números contabilizam as ocorrências registradas até as 12h desta quarta.

Ao contrário da ação promovida em maio e atribuída à facção criminosa PCC, os ataques desta quarta --os maiores desde então-- atingiram também dois supermercados, lojas de carros e agências bancárias. Ônibus foram incendiados.

Entre os alvos atacados estão também duas bases da Polícia Militar, três casas de policiais, cinco revendedoras de veículos, dois supermercados e 16 ônibus, desde as 22h de terça. Os números foram divulgados em coletiva que contou com o secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, o secretário da Administração Penitenciária, Antônio Ferreira Pinto, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Elizeu Eclair Teixeira.

Maio

Na maior série de atentados promovida pelo PCC, entre 12 e 19 de maio, o PCC promoveu uma onda de rebeliões que atingiu 82 unidades do sistema penitenciário paulista e realizou 299 ataques, incluindo incêndios a ônibus.

Na ocasião, a onda de violência seria uma resposta à decisão do governo estadual de isolar líderes da facção criminosa em prisões.

A partir de 28 de junho, os atentados passaram a atingir também agentes penitenciários. Desde então, cinco agentes penitenciários e um carcereiro foram mortos. Outros dois agentes sofreram tentativas de homicídio. Ontem, o filho de um agente foi morto na zona sul de São Paulo.

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