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12/07/2006 - 17h34

Empresa diz que vigias foram mortos por ocuparem postos públicos

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da Folha Online

A empresa de segurança GP, para a qual dois dos três vigias mortos no Guarujá (litoral de São Paulo) prestavam serviços, trabalha com a hipótese de que os vigilantes tenham sido assassinados por ocuparem postos públicos.

Criminosos promoveram, entre a noite de terça-feira (11) e a manhã desta quarta, 48 ataques em diferentes pontos do Estado de São Paulo, que acertaram 53 alvos e deixaram cinco pessoas mortas, segundo balanço divulgado pelo governo estadual no início da tarde. Cinco suspeitos foram presos.

Os vigilantes Gilton Alves dos Santos e Everson de Souza Silva trabalhavam em um posto do IML e no centro comunitário da Prefeitura do Guarujá. Segundo informou um supervisor da GP que preferiu não se identificar, nenhum dos dois vigias tinha ligação com a polícia.

Silva trabalhava na GP havia dois anos. Santos, havia 20 anos. "Eles não trabalhavam armados e nos postos não havia nada de valor. Além disso os ataques foram praticamente simultâneos", disse o supervisor. Por volta das 5h, um grupo matou com um tiro no rosto outro vigia, que não trabalhava para a GP.

Além dos três vigias mortos no Guarujá, desde a noite desta terça (11), duas pessoas morreram entre as 22h de ontem e o meio-dia desta quarta-feira em ataques atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

Na zona norte de São Paulo, homens armados balearam o soldado Odair José Lorenzi, 29, na frente de sua casa, na região da favela do Boi Malhado, na Vila Nova Cachoeirinha, por volta da 0h10. A irmã do policial, Rita de Cássia Lorenzi, 39, saiu à janela após ouvir os disparos e também foi baleada. Ambos morreram.

Em São Vicente (litoral), o filho de um investigador da Polícia Civil foi baleado na noite de ontem e morreu no hospital. Ainda não há confirmação se o crime está relacionado aos ataques.

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