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15/07/2006
-
05h36
da Folha Online
Na quarta noite desde o início dos atentados atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital), São Paulo sofreu apenas alguns ataques isolados.
A ação mais grave ocorreu às 20h de sexta-feira (14) em Praia Grande (86 km ao sul de São Paulo), onde um policial militar da reserva foi assassinado dentro de casa. Também na Praia Grande, criminosos atiraram um coquetel molotov contra a casa de um agente penitenciário.
Na cidade de São Paulo, criminosos atiraram contra dois ônibus da Viação Himalaia na avenida Sapopemba, zona leste, às 22h30. Segundo a polícia, um dos ônibus ia do Parque Dom Pedro, no centro, para o Terminal São Mateus, na zona leste, e o outro vinha no sentido contrário. Os disparos atingiram a parte da frente e a direita dos veículos. Os motoristas escaparam por pouco.
Mais um caminhão de coleta de lixo da empresa EcoUrbis foi incendiado, desta vez no interior do Conjunto Residencial Guaianases, na zona leste, por volta de 22h10. Segundo a polícia, quatro criminosos renderam os funcionários da empresa e os obrigaram a sair do caminhão antes de atear fogo ao veículo.
Na quinta-feira, o ataque incendiário a outros dois caminhões de lixo deixou cerca de um milhão de residências das zonas sul e leste sem coleta de lixo.
Em São José do Rio Preto (440 km a noroeste de São Paulo), um ônibus foi incendiado por volta das 23h.
Ataques
Também na Praia Grande, criminosos atiraram um coquetel molotov numa garrafa de cerveja contra a casa de um agente penitenciário na Vila Antarctica. O ataque não causou danos. O ataque ocorreu na madrugada de sexta (14), mas o agente só localizou a garrafa com os pavios pela manhã e registrou o boletim de ocorrência à noite.
A nova onda de ataques do PCC começou na terça-feira. Prédios públicos, agências bancárias e lojas foram atacadas, mas o principal alvo foram ônibus. Seis mortes são atribuídas à onda de ataques. A polícia investiga se outras duas delas tem ligação com as mortes.
Ao todo, 58 pessoas foram presas suspeitas de participar dos atentados. Outras três morreram em ações policiais.
Com Agência Folha
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Na quarta noite, São Paulo sofre ataques isolados
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Na quarta noite desde o início dos atentados atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital), São Paulo sofreu apenas alguns ataques isolados.
A ação mais grave ocorreu às 20h de sexta-feira (14) em Praia Grande (86 km ao sul de São Paulo), onde um policial militar da reserva foi assassinado dentro de casa. Também na Praia Grande, criminosos atiraram um coquetel molotov contra a casa de um agente penitenciário.
Na cidade de São Paulo, criminosos atiraram contra dois ônibus da Viação Himalaia na avenida Sapopemba, zona leste, às 22h30. Segundo a polícia, um dos ônibus ia do Parque Dom Pedro, no centro, para o Terminal São Mateus, na zona leste, e o outro vinha no sentido contrário. Os disparos atingiram a parte da frente e a direita dos veículos. Os motoristas escaparam por pouco.
Mais um caminhão de coleta de lixo da empresa EcoUrbis foi incendiado, desta vez no interior do Conjunto Residencial Guaianases, na zona leste, por volta de 22h10. Segundo a polícia, quatro criminosos renderam os funcionários da empresa e os obrigaram a sair do caminhão antes de atear fogo ao veículo.
Na quinta-feira, o ataque incendiário a outros dois caminhões de lixo deixou cerca de um milhão de residências das zonas sul e leste sem coleta de lixo.
Em São José do Rio Preto (440 km a noroeste de São Paulo), um ônibus foi incendiado por volta das 23h.
Ataques
Também na Praia Grande, criminosos atiraram um coquetel molotov numa garrafa de cerveja contra a casa de um agente penitenciário na Vila Antarctica. O ataque não causou danos. O ataque ocorreu na madrugada de sexta (14), mas o agente só localizou a garrafa com os pavios pela manhã e registrou o boletim de ocorrência à noite.
A nova onda de ataques do PCC começou na terça-feira. Prédios públicos, agências bancárias e lojas foram atacadas, mas o principal alvo foram ônibus. Seis mortes são atribuídas à onda de ataques. A polícia investiga se outras duas delas tem ligação com as mortes.
Ao todo, 58 pessoas foram presas suspeitas de participar dos atentados. Outras três morreram em ações policiais.
Com Agência Folha
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