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02/08/2006 - 09h20

PM não matou inocentes nos ataques de maio, diz comando

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da Folha de S.Paulo

Apesar de afirmar que inocentes morreram no confronto entre policiais e criminosos do PCC em maio, o comando-geral da Polícia Militar negou ontem o envolvimento de seus subordinados nessas mortes.

"A PM não errou nas ações, não matou inocentes nos confrontos com bandidos. Podem ter morrido inocentes sim nos confrontos, mas os responsáveis por isso foram criminosos, e não policiais", diz o comandante-geral da PM, coronel Elizeu Eclair Teixeira Borges.

Segundo o coronel, cinco inocentes morreram nessas circunstâncias. "Poderia ter sido minha mulher ou filha, mortas por um bandido."

De acordo com Borges, na semana de 12 a 20 maio, foram mortos pela Polícia Militar 79 membros da facção. E essas mortes ocorreram, para a PM, da mesma forma: bandidos atacam as forças de segurança, geralmente de moto, teriam matado alguém e a polícia se defendeu atirando. No meio desses mortos, alguns eram criminosos fichados do PCC e outros foram recrutados pelo grupo.

Ainda segundo Borges, a PM também matou 31 pessoas por resistência à prisão, que não são vinculadas ao PCC. A justificativa é que os policiais tentaram rendê-los, mas, rechaçados com tiros, revidaram.

Acionados à noite, o grupamento de Choque e a Força Tática da PM foram os que mais participaram dos confrontos com os criminosos em maio.

"Estamos cientes que morreram mais criminosos, mas a solução para conter a criminalidade não é matar bandido. Isso ocorreu porque eles saíram às ruas para atacar alvos policiais e civis e o confronto foi inevitável", diz Borges.

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