Publicidade
Publicidade
15/08/2006
-
21h50
da Folha Online
Depois de 24 horas de paralisação nesta terça-feira, os metroviários de São Paulo prometem voltar ao trabalho na quarta-feira. De acordo com o Metrô, as greve prejudicou ao menos 2,8 milhões de pessoas.
O protesto prejudicou o trânsito na cidade durante todo o dia. Às 9h, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrou 188 km de congestionamento, maior índice do ano. À noite, o paulistano também enfrentou longos congestionamentos para voltar para casa. O pico do período foi de 120 km, registrado às 19h.
Por causa da greve, a Prefeitura de São Paulo cancelou o rodízio de veículos e mudou itinerários de ônibus, enquanto a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) estendeu a duração dos esquemas de horários de pico. As medidas, no entanto, não foram suficientes para melhorar o trânsito em São Paulo.
Protesto
A paralisação dos metroviários foi um protesto contra a licitação da linha 4-amarela (ainda em construção) do Metrô, que prevê a entrega do trecho à iniciativa privada por 30 anos.
Os sindicalistas alegam que o projeto será prejudicial aos cofres públicos entraram com uma ação na Justiça, tentando derrubar a licitação. Uma decisão judicial chegou a anular o edital, mas um recurso do Metrô permitiu que a licitação continuasse, mas não que ela seja concluída, ou seja: o Metrô pode escolher a empresa que operará o sistema, mas não contratá-la.
Do outro lado, a cúpula da companhia acredita que os funcionários temem a comparação da futura gestão pela iniciativa privada com a do Estado. A primeira deve operar com 30 funcionários por quilômetro de linha, enquanto a segunda tem 130.
De acordo com o TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo), a paralisação completa dos metroviários contraria uma determinação do tribunal. Na segunda-feira (14), o órgão reforçou a liminar que obriga os metroviários a manterem a circulação de 100% da frota em horários de pico e de 80% nos demais horários, mesmo em caso de greve.
Nesta terça, nenhum metrô circulou, a partir da 0h. Se o TRT-SP entender que a determinação foi descumprida, o sindicato dos metroviários deverá pagar uma multa de R$ 100 mil. O diretor de Comunicação do sindicato, Manuel Xavier Lemos Filho, nega a responsabilidade e afirma que o órgão cumpriu sua função, que era alertar a categoria.
Leia mais
Greve do metrô atinge 2,8 mi; CET registra trânsito tranqüilo
Especial
Leia sobre o tempo na Folha Online
Escolha um destino para viajar na Folha Online
Após 24 horas de paralisação, metroviários prometem trabalhar na quarta
Publicidade
Depois de 24 horas de paralisação nesta terça-feira, os metroviários de São Paulo prometem voltar ao trabalho na quarta-feira. De acordo com o Metrô, as greve prejudicou ao menos 2,8 milhões de pessoas.
O protesto prejudicou o trânsito na cidade durante todo o dia. Às 9h, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrou 188 km de congestionamento, maior índice do ano. À noite, o paulistano também enfrentou longos congestionamentos para voltar para casa. O pico do período foi de 120 km, registrado às 19h.
Folha Imagem |
Motoristas enfrentam problemas no centro de São Paulo devido à greve dos metroviários |
Protesto
A paralisação dos metroviários foi um protesto contra a licitação da linha 4-amarela (ainda em construção) do Metrô, que prevê a entrega do trecho à iniciativa privada por 30 anos.
Os sindicalistas alegam que o projeto será prejudicial aos cofres públicos entraram com uma ação na Justiça, tentando derrubar a licitação. Uma decisão judicial chegou a anular o edital, mas um recurso do Metrô permitiu que a licitação continuasse, mas não que ela seja concluída, ou seja: o Metrô pode escolher a empresa que operará o sistema, mas não contratá-la.
Do outro lado, a cúpula da companhia acredita que os funcionários temem a comparação da futura gestão pela iniciativa privada com a do Estado. A primeira deve operar com 30 funcionários por quilômetro de linha, enquanto a segunda tem 130.
De acordo com o TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo), a paralisação completa dos metroviários contraria uma determinação do tribunal. Na segunda-feira (14), o órgão reforçou a liminar que obriga os metroviários a manterem a circulação de 100% da frota em horários de pico e de 80% nos demais horários, mesmo em caso de greve.
Nesta terça, nenhum metrô circulou, a partir da 0h. Se o TRT-SP entender que a determinação foi descumprida, o sindicato dos metroviários deverá pagar uma multa de R$ 100 mil. O diretor de Comunicação do sindicato, Manuel Xavier Lemos Filho, nega a responsabilidade e afirma que o órgão cumpriu sua função, que era alertar a categoria.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice