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15/08/2006
-
16h26
da Folha Online
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo descartou na tarde desta terça-feira a possibilidade de estender a greve que parou a cidade. Todas as estações amanheceram fechadas devido à paralisação dos funcionários da empresa iniciada à 0h. Nesta quarta-feira (16), o sistema volta a operar normalmente.
Estimativas do próprio Metrô apontam que o movimento afetou cerca de 2,8 milhões de pessoas. Às 9h, o congestionamento registrado na cidade --188 km-- foi o maior desde o começo do ano, pela manhã
O problema foi considerado reflexo da falta de metrô. Sem o transporte, aumenta o número de carros e ônibus nas ruas.
Às 16h, a CET (Companhia de Engenharia e Tráfego) registrou índice de congestionamento de 16 km, bem abaixo da média de 39 km comum no horário.
O principal ponto de lentidão às 16h era o corredor Eusébio Matoso-Francisco Morato, sentido Centro. Havia congestionamento de 2,5 km da avenida Jorge João Saad até a rua Carlos Ferreira, na zona oeste de São Paulo.
O maior congestionamento registrado neste ano na cidade foi de 195 km, no dia 15 de maio, às 18h.
Rodízio
Na tentativa de minimizar o problema, a Secretaria Municipal de Transportes suspendeu o rodízio de veículos e alterou itinerários de ônibus. Já a CPTM estendeu a duração dos esquemas de horários de pico.
De acordo com o Metrô e o TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo), a paralisação completa dos metroviários contraria uma determinação do tribunal. Na segunda-feira (14), o órgão reforçou a liminar que obriga os metroviários a manterem a circulação de 100% da frota em horários de pico e de 80% nos demais horários, mesmo em caso de greve.
Nesta terça, nenhum metrô circulou, a partir da 0h. Se o TRT-SP entender que a determinação foi descumprida, o sindicato dos metroviários deverá pagar uma multa de R$ 100 mil. O diretor de Comunicação do sindicato, Manuel Xavier Lemos Filho, nega a responsabilidade e afirma que o órgão cumpriu sua função, que era alertar a categoria.
Paralisação
Os metroviários decidiram parar em protesto contra a entrega da linha 4-amarela, ainda em construção, para a iniciativa privada. A linha 4 vai ligar, na primeira etapa, a região da Luz (centro de São Paulo) à da Vila Sônia (zona oeste de São Paulo).
A intenção do Estado é repassar seu controle por 30 anos para a iniciativa privada. Ela está em obras, com previsão de conclusão até o início de 2009. O plano estadual é que a empresa vencedora da concorrência forneça os trens e outros complementos para a operação do sistema.
A companhia tem que assinar os contratos de concessão antes do fim do ano para a entrega da linha não atrasar, já que há um prazo de dois anos para a encomenda dos trens. O sindicato dos metroviários diz que a concessão é prejudicial à sociedade e que há irregularidades em mudanças no edital.
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O Sindicato dos Metroviários de São Paulo descartou na tarde desta terça-feira a possibilidade de estender a greve que parou a cidade. Todas as estações amanheceram fechadas devido à paralisação dos funcionários da empresa iniciada à 0h. Nesta quarta-feira (16), o sistema volta a operar normalmente.
Estimativas do próprio Metrô apontam que o movimento afetou cerca de 2,8 milhões de pessoas. Às 9h, o congestionamento registrado na cidade --188 km-- foi o maior desde o começo do ano, pela manhã
O problema foi considerado reflexo da falta de metrô. Sem o transporte, aumenta o número de carros e ônibus nas ruas.
Às 16h, a CET (Companhia de Engenharia e Tráfego) registrou índice de congestionamento de 16 km, bem abaixo da média de 39 km comum no horário.
O principal ponto de lentidão às 16h era o corredor Eusébio Matoso-Francisco Morato, sentido Centro. Havia congestionamento de 2,5 km da avenida Jorge João Saad até a rua Carlos Ferreira, na zona oeste de São Paulo.
O maior congestionamento registrado neste ano na cidade foi de 195 km, no dia 15 de maio, às 18h.
Rodízio
Na tentativa de minimizar o problema, a Secretaria Municipal de Transportes suspendeu o rodízio de veículos e alterou itinerários de ônibus. Já a CPTM estendeu a duração dos esquemas de horários de pico.
Caio Guatelli/Folha Imagem |
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Sem metrô, passageiros esperam ônibus no terminal Parque Dom Pedro 2º, em São Paulo |
Nesta terça, nenhum metrô circulou, a partir da 0h. Se o TRT-SP entender que a determinação foi descumprida, o sindicato dos metroviários deverá pagar uma multa de R$ 100 mil. O diretor de Comunicação do sindicato, Manuel Xavier Lemos Filho, nega a responsabilidade e afirma que o órgão cumpriu sua função, que era alertar a categoria.
Paralisação
Os metroviários decidiram parar em protesto contra a entrega da linha 4-amarela, ainda em construção, para a iniciativa privada. A linha 4 vai ligar, na primeira etapa, a região da Luz (centro de São Paulo) à da Vila Sônia (zona oeste de São Paulo).
A intenção do Estado é repassar seu controle por 30 anos para a iniciativa privada. Ela está em obras, com previsão de conclusão até o início de 2009. O plano estadual é que a empresa vencedora da concorrência forneça os trens e outros complementos para a operação do sistema.
A companhia tem que assinar os contratos de concessão antes do fim do ano para a entrega da linha não atrasar, já que há um prazo de dois anos para a encomenda dos trens. O sindicato dos metroviários diz que a concessão é prejudicial à sociedade e que há irregularidades em mudanças no edital.
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