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25/08/2006
-
10h09
da Folha de S.Paulo
O Tribunal de Justiça não sabe explicar o que aconteceu com o caso de João Pereira da Silva, o "João negro". Procurado pela Folha, o órgão, via assessoria, disse que verificou o caso junto à Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), onde só constava a informação de que João Pereira da Silva estava foragido da penitenciária de Hortolândia, região de Campinas, desde 1999.
Assim, não haveria nenhum preso com este nome em Franco da Rocha, nem motivo para que o processo, que havia sido encaminhado a Campinas, continuasse sob os cuidados do juiz Miguel Ferrari Júnior, de Franco da Rocha.
Ontem, Ferrari Júnior confirmou que havia sim um João Pereira da Silva preso em sua cidade. Por isso, diz o TJ, solicitou o retorno imediato do processo. Segundo a assessoria do TJ, o juiz diz que assumiu o cargo em junho e não se lembrava do resultado dos exames datiloscópicos de Silva. Também afirmou que resolverá o caso "o quanto antes".
A SAP informou que apura o caso (inclusive o possível erro em seu sistema) e disse, ainda, que não pode liberar as fotos que constam nas fichas do réu preso e do réu foragido porque não tem autorização para dar informações de presos sob sua custódia.
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O Tribunal de Justiça não sabe explicar o que aconteceu com o caso de João Pereira da Silva, o "João negro". Procurado pela Folha, o órgão, via assessoria, disse que verificou o caso junto à Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), onde só constava a informação de que João Pereira da Silva estava foragido da penitenciária de Hortolândia, região de Campinas, desde 1999.
Assim, não haveria nenhum preso com este nome em Franco da Rocha, nem motivo para que o processo, que havia sido encaminhado a Campinas, continuasse sob os cuidados do juiz Miguel Ferrari Júnior, de Franco da Rocha.
Ontem, Ferrari Júnior confirmou que havia sim um João Pereira da Silva preso em sua cidade. Por isso, diz o TJ, solicitou o retorno imediato do processo. Segundo a assessoria do TJ, o juiz diz que assumiu o cargo em junho e não se lembrava do resultado dos exames datiloscópicos de Silva. Também afirmou que resolverá o caso "o quanto antes".
A SAP informou que apura o caso (inclusive o possível erro em seu sistema) e disse, ainda, que não pode liberar as fotos que constam nas fichas do réu preso e do réu foragido porque não tem autorização para dar informações de presos sob sua custódia.
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