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27/08/2006
-
09h25
CLÁUDIA COLLUCCI
enviada especial da Folha em Brasília
Uma tímida tentativa de inverter a crescente onda de falsificações de medicamentos no país começou em junho último, com um encontro em Foz do Iguaçu que reuniu a Anvisa, as polícias Civil, Federal e Rodoviária, vigilâncias sanitárias estaduais, Ministério Público, Receita Federal e Febrafarma (federação das indústrias farmacêuticas), entre outros.
Na prática, o encontro serviu para reunir, pela primeira vez, grupos que atuam numa mesma área, mas que não se falam. "Dificilmente somos procurados pela Anvisa ou pelas vigilâncias", diz Amaury de Souza Júnior, perito criminal da PF.
É o que também pensa um policial de São Paulo, que prefere não ser identificado por estar no meio de uma investigação sobre falsificação. "Não há conversa. As vigilâncias sanitárias e os laboratórios têm informações que poderiam ajudar muito as investigações, mas elas nunca chegam até nós", diz ele.
De acordo com Claudio Sombrini, gerente de manufatura do laboratório Eli Lilly, fabricante do Cialis --droga que mais teve denúncia de falsificação--, os grandes laboratórios já adotam medidas de segurança suficientes para coibir as falsificações.
Mundo
A falsificação de remédios é uma preocupação mundial e, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), uma ameaça negligenciada que prejudica sobretudo os países pobres.
Na Índia, por exemplo, as falsificações representam até 30% dos produtos. Nos países ricos, são comuns falsificações de medicamentos para doenças crônicas ou para o bem-estar, como o Viagra. Já nos países pobres, os mais afetados são os antibióticos.
Para a indústria farmacêutica, apenas 1% da produção mundial é atingida pelas falsificações. Ainda assim, pesquisadores dizem que os remédios falsificados retardam o diagnóstico, comprometem o tratamento e matam.
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enviada especial da Folha em Brasília
Uma tímida tentativa de inverter a crescente onda de falsificações de medicamentos no país começou em junho último, com um encontro em Foz do Iguaçu que reuniu a Anvisa, as polícias Civil, Federal e Rodoviária, vigilâncias sanitárias estaduais, Ministério Público, Receita Federal e Febrafarma (federação das indústrias farmacêuticas), entre outros.
Na prática, o encontro serviu para reunir, pela primeira vez, grupos que atuam numa mesma área, mas que não se falam. "Dificilmente somos procurados pela Anvisa ou pelas vigilâncias", diz Amaury de Souza Júnior, perito criminal da PF.
É o que também pensa um policial de São Paulo, que prefere não ser identificado por estar no meio de uma investigação sobre falsificação. "Não há conversa. As vigilâncias sanitárias e os laboratórios têm informações que poderiam ajudar muito as investigações, mas elas nunca chegam até nós", diz ele.
De acordo com Claudio Sombrini, gerente de manufatura do laboratório Eli Lilly, fabricante do Cialis --droga que mais teve denúncia de falsificação--, os grandes laboratórios já adotam medidas de segurança suficientes para coibir as falsificações.
Mundo
A falsificação de remédios é uma preocupação mundial e, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), uma ameaça negligenciada que prejudica sobretudo os países pobres.
Na Índia, por exemplo, as falsificações representam até 30% dos produtos. Nos países ricos, são comuns falsificações de medicamentos para doenças crônicas ou para o bem-estar, como o Viagra. Já nos países pobres, os mais afetados são os antibióticos.
Para a indústria farmacêutica, apenas 1% da produção mundial é atingida pelas falsificações. Ainda assim, pesquisadores dizem que os remédios falsificados retardam o diagnóstico, comprometem o tratamento e matam.
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