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06/09/2006
-
09h06
SIMONE HARNIK
da Folha de S.Paulo
No diretório estadual do PMDB de São Paulo, ninguém quis comentar as investigações da Polícia Federal envolvendo Eliseu Minichillo de Araújo, candidato a deputado estadual pelo partido. O vice-presidente do diretório estadual do PMDB de São Paulo, Airton Sandoval, afirmou, por meio de nota oficial, que, "se for confirmada a informação [sobre a investigação da Polícia Federal], Eliseu será expulso do partido e terá sua candidatura cassada".
O advogado criminalista já foi candidato a deputado estadual por São Paulo, pelo mesmo partido, em 2002, segundo dados do TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Até o momento, seu registro está deferido.
No comitê de campanha de Araújo, na avenida Piraporinha, em Diadema, uma mulher, que se identificou como Josilene, não quis fornecer contatos da família ou de assessores.
No escritório de advocacia do acusado, uma mulher disse apenas que não havia ninguém para falar por ele e que "é uma coisa absurda" o fato de a polícia tentar prendê-lo.
O vereador Antonio Goulart, de São Paulo, também do PMDB, afirmou não conhecer o advogado. Sem saber que se tratava de um partidário, ironizou o candidato. "Com esse nome, ele não vai nem ser eleito."
A vereadora Cida Ferreira (PMDB), de Diadema, disse que só sabia que o candidato é um criminalista do município e que "o conhecimento que tem sobre ele é político". Disse que Eliseu exerce atividade profissional no Ipiranga, zona sul da capital paulista. Porém, afirmou que só tomou conhecimento dele no início da campanha deste ano.
No site do partido, há um pequeno perfil de Eliseu. Ele afirma por exemplo que, caso eleito, lutará para que "os jovens tenham oportunidades de ganhar dinheiro honestamente, evitando assim que caiam na criminalidade".
Também aponta que brigará na Assembléia para que as Leis de Execuções Penais sejam cumpridas com rapidez, pois com isso haverá "paz nos presídios, e a sociedade não ficará a mercê de ataques".
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No diretório estadual do PMDB de São Paulo, ninguém quis comentar as investigações da Polícia Federal envolvendo Eliseu Minichillo de Araújo, candidato a deputado estadual pelo partido. O vice-presidente do diretório estadual do PMDB de São Paulo, Airton Sandoval, afirmou, por meio de nota oficial, que, "se for confirmada a informação [sobre a investigação da Polícia Federal], Eliseu será expulso do partido e terá sua candidatura cassada".
O advogado criminalista já foi candidato a deputado estadual por São Paulo, pelo mesmo partido, em 2002, segundo dados do TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Até o momento, seu registro está deferido.
No comitê de campanha de Araújo, na avenida Piraporinha, em Diadema, uma mulher, que se identificou como Josilene, não quis fornecer contatos da família ou de assessores.
No escritório de advocacia do acusado, uma mulher disse apenas que não havia ninguém para falar por ele e que "é uma coisa absurda" o fato de a polícia tentar prendê-lo.
O vereador Antonio Goulart, de São Paulo, também do PMDB, afirmou não conhecer o advogado. Sem saber que se tratava de um partidário, ironizou o candidato. "Com esse nome, ele não vai nem ser eleito."
A vereadora Cida Ferreira (PMDB), de Diadema, disse que só sabia que o candidato é um criminalista do município e que "o conhecimento que tem sobre ele é político". Disse que Eliseu exerce atividade profissional no Ipiranga, zona sul da capital paulista. Porém, afirmou que só tomou conhecimento dele no início da campanha deste ano.
No site do partido, há um pequeno perfil de Eliseu. Ele afirma por exemplo que, caso eleito, lutará para que "os jovens tenham oportunidades de ganhar dinheiro honestamente, evitando assim que caiam na criminalidade".
Também aponta que brigará na Assembléia para que as Leis de Execuções Penais sejam cumpridas com rapidez, pois com isso haverá "paz nos presídios, e a sociedade não ficará a mercê de ataques".
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