Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
14/09/2006 - 11h16

"Há um complô de culpados", afirma a mãe da namorada

Publicidade

DIEGO ZANCHETTA
VITOR SORANO
do Agora

A advogada criminalista Liliana Prinzivalli, mãe da também advogada Carla Cepollina, 40, disse ontem que existe "um complô de culpados" contra a filha. Ela namorava o coronel da reserva da PM de São Paulo e deputado estadual Ubiratan Guimarães, 63, assassinado no último sábado.

"Os verdadeiros culpados estão colocando a culpa na minha filha. Existe um complô contra minha filha formado por pessoas que precisam se explicar à polícia", disse a advogada em entrevista por telefone, por volta das 11h30, cerca de uma hora antes de ir ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) acompanhar o terceiro depoimento de Carla.

A advogada defendeu que dois dos principais assessores de Ubiratan Guimarães, que estariam prestes a ser demitidos, sejam investigados: o coronel da reserva da PM Gérson Vitória, assessor parlamentar, e o chefe-de-gabinete do deputado, Eduardo Anastasi.

"O Eduardo iria ser mandado embora, só estava preocupado com a reforma do apartamento e com a farmácia que iria construir. O coronel já tinha falado para a Carla que mandaria ele embora", disse a advogada. "O Vitória também seria mandado embora logo, logo --o coronel brigava muito com ele."

Tanto Vitório como Anastasi afirmaram que as acusações tentam desviar o foco da investigação policial.

"O que percebemos é que estão jogando a culpa na minha filha o tempo inteiro, e essas pessoas têm algum interesse em fazer isso", disse.

Sobre as peças de roupas usadas no sábado pela filha e que foram lavadas antes de serem encaminhadas ontem de manhã à perícia no Instituto de Criminalística, a advogada ironizou: "Temos hábitos higiênicos na minha casa."

Liliana disse ainda que tem a certeza de que a filha provará a inocência no caso e que sempre foi contra o namoro de Carla com Ubiratan.

De acordo com Liliana, a exoneração da filha do cargo de secretária parlamentar do coronel, cujo salário mensal era de R$ 5.254,73, mostra que ela "seria a última pessoa interessada no assassinato".

Leia mais
  • Polícia Civil volta a ouvir hoje filhos do coronel Ubiratan
  • Pai nega relação amorosa da filha com Ubiratan

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o coronel Ubiratan
  • Leia a cobertura completa sobre a morte do coronel Ubiratan

  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página