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19/09/2006
-
17h13
da Folha Online
do Agora
A advogada Liliana Prinzivalli entregou na tarde desta terça-feira um conjunto de documentos que ela chamou de "dossiê" para comprovar que sua filha e cliente, a também advogada Carla Cepollina, tinha um relacionamento estável com o coronel Ubiratan Guimarães, morto no dia último dia 9.
De acordo com a advogada, os documentos foram reunidos e apresentados à imprensa para desmentir a declaração dos filhos do coronel Ubiratan. Eles disseram que Carla e o pai não namoravam mais havia sete meses. O advogado da família do coronel, Vicente Cascione, também disse na semana passada que Ubiratan mantinha um "pacto de amizade" com a advogada.
O "dossiê" de 68 páginas traz cópias de notas fiscais de 7 de março a 8 de setembro deste ano, com compras que, segundo Liliana Prinzivalli, demonstrariam a relação de sua filha e o coronel. Entre as notas, estão as de compras em farmácias e uma casa de material de construção.
Silêncio
Carla Cepollina, que no sábado (16) divulgou um extenso comunicado no qual se defende de eventuais suspeitas e se queixa da mídia, voltou a procurar a imprensa no domingo (17). Por meio de outra nota, Carla rebate declarações feitas pelos filhos do coronel --o engenheiro agrônomo Fabrício Guimarães, 28, o publicitário Diogo, 29, o psicólogo Rodrigo, 31.
Carla acusa os filhos de declararem "inverdades" e citarem "bordões que falam 'abóboras' nos jornais". "Quero crer que [isso ocorra] talvez na ânsia de achar um culpado", considera. Em entrevistas recentes, os três se referiram à advogada como uma pessoa "desequilibrada", "infeliz" e afirmaram que ela e o pai já não eram namorados há sete meses. Para eles, Carla é a principal suspeita do assassinato de Ubiratan.
Ligações
Segundo informou a polícia, na última segunda-feira (11), Carla Cepollina confirmou uma discussão com o coronel depois de um telefonema recebido por Ubiratan no sábado.
Em depoimento à PF (Polícia Federal) de Belém (PA), a delegada Renata Madi disse ao delegado Uálame Machado ter tentado falar com Ubiratan por duas vezes no dia do crime, sem sucesso.
A PF informou que a delegada disse, em depoimento, ter sido atendida por Carla. No segundo telefonema, a namorada de Ubiratan teria relatado uma discussão do casal, segundo Renata.
O deputado federal Vicente Cascione, afirmou na quarta-feira (13) que o coronel "mantinha um relacionamento" com a delegada da Polícia Federal. O pai de Renata, o empresário João Farid Madi, disse que a filha e o coronel eram amigos.
Na quinta-feira (14), a mãe e advogada de Carla negou que tenha ocorrido uma briga entre sua filha e Ubiratan, no dia 9. A polícia trabalha com a hipótese de que o coronel tenha sido vítima de crime passional.
Carla Cepollina foi a última pessoa a ser vista com o coronel reformado da PM. Ela foi ouvida pelo DHPP três vezes na semana passada. Na segunda-feira (11), deu um depoimento informal. Na terça-feira (12), falou durante 13 horas com os policiais. Na quarta-feira (13), chegou às 13h e depôs até 17h30.
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do Agora
A advogada Liliana Prinzivalli entregou na tarde desta terça-feira um conjunto de documentos que ela chamou de "dossiê" para comprovar que sua filha e cliente, a também advogada Carla Cepollina, tinha um relacionamento estável com o coronel Ubiratan Guimarães, morto no dia último dia 9.
De acordo com a advogada, os documentos foram reunidos e apresentados à imprensa para desmentir a declaração dos filhos do coronel Ubiratan. Eles disseram que Carla e o pai não namoravam mais havia sete meses. O advogado da família do coronel, Vicente Cascione, também disse na semana passada que Ubiratan mantinha um "pacto de amizade" com a advogada.
O "dossiê" de 68 páginas traz cópias de notas fiscais de 7 de março a 8 de setembro deste ano, com compras que, segundo Liliana Prinzivalli, demonstrariam a relação de sua filha e o coronel. Entre as notas, estão as de compras em farmácias e uma casa de material de construção.
Silêncio
Carla Cepollina, que no sábado (16) divulgou um extenso comunicado no qual se defende de eventuais suspeitas e se queixa da mídia, voltou a procurar a imprensa no domingo (17). Por meio de outra nota, Carla rebate declarações feitas pelos filhos do coronel --o engenheiro agrônomo Fabrício Guimarães, 28, o publicitário Diogo, 29, o psicólogo Rodrigo, 31.
Carla acusa os filhos de declararem "inverdades" e citarem "bordões que falam 'abóboras' nos jornais". "Quero crer que [isso ocorra] talvez na ânsia de achar um culpado", considera. Em entrevistas recentes, os três se referiram à advogada como uma pessoa "desequilibrada", "infeliz" e afirmaram que ela e o pai já não eram namorados há sete meses. Para eles, Carla é a principal suspeita do assassinato de Ubiratan.
Ligações
Segundo informou a polícia, na última segunda-feira (11), Carla Cepollina confirmou uma discussão com o coronel depois de um telefonema recebido por Ubiratan no sábado.
Em depoimento à PF (Polícia Federal) de Belém (PA), a delegada Renata Madi disse ao delegado Uálame Machado ter tentado falar com Ubiratan por duas vezes no dia do crime, sem sucesso.
A PF informou que a delegada disse, em depoimento, ter sido atendida por Carla. No segundo telefonema, a namorada de Ubiratan teria relatado uma discussão do casal, segundo Renata.
O deputado federal Vicente Cascione, afirmou na quarta-feira (13) que o coronel "mantinha um relacionamento" com a delegada da Polícia Federal. O pai de Renata, o empresário João Farid Madi, disse que a filha e o coronel eram amigos.
Na quinta-feira (14), a mãe e advogada de Carla negou que tenha ocorrido uma briga entre sua filha e Ubiratan, no dia 9. A polícia trabalha com a hipótese de que o coronel tenha sido vítima de crime passional.
Carla Cepollina foi a última pessoa a ser vista com o coronel reformado da PM. Ela foi ouvida pelo DHPP três vezes na semana passada. Na segunda-feira (11), deu um depoimento informal. Na terça-feira (12), falou durante 13 horas com os policiais. Na quarta-feira (13), chegou às 13h e depôs até 17h30.
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